Padrões adotados pelos especialistas incluem os limites
máximos de resíduos para uma variedade de medicamentos
utilizados em gados e outros animais, além de revisões que
orientam as práticas agrícolas e higiênicas para minimizar os
perigos microbianos, químicos e físicos em frutas e vegetais.
A Comissão Codex Alimentarius, encarregada de proteger a saúde do consumidor e garantir práticas justas no comércio de alimentos, esteve estudando as decisões no mês de julho de 2017. O estabelecimento de padrões para alimentos é uma iniciativa conjunta de duas agências da ONU – a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O objetivo é minimizar os riscos microbianos, evitar riscos para a saúde e maximizar a segurança desses produtos alimentares nutritivos, que são de grande importância econômica para muitos países no comércio global.
Foram adotados ainda os Valores de Referência de Nutrientes para vitaminas D e E para serem utilizados nos rótulos, ajudando os consumidores a tomar decisões para apoiar dietas saudáveis.
Nas especiarias e ervas culinárias, a Comissão adotou padrões de commodities, como tolerâncias para defeitos, bem como os níveis permitidos de aditivos alimentares e rotulagem para cominho, tomilho seco e pimenta, que estão entre os temperos mais utilizados no mundo.
Comissão fixou limites máximos de resíduos para os medicamentos Ivermectina, usado
para matar parasitas em tecidos de bovinos, Lasalocida de sódio, usado para fins semelhantes
em tecidos de frango, peru, codorna e faisão; e o inseticida Teflubenzuron, empregado no salmão.
A Comissão também adotou revisões para o código sobre práticas de higiene de frutas e
legumes frescos, para que, com base no risco, seja fornecida orientação
detalhada às partes interessadas ao longo das cadeias de valor de frutas
frescas e vegetais, desde os produtores até os consumidores finais.
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