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Passa dos R$ 4 trilhões dívida pública do Brasil em agosto de 2019

26-09-2019 18:41:51 (1693 acessos)
Passou de R$ 4 trilhões a dívida pública do Brasil no mês de agosto de 2019. Pela informação do Tesouro Nacional o número exato é de R$ 4,074 trilhões e representa aumento de 2,03% sobre R$ 3,993 trilhões totalizados em julho. Governo comenta dizendo que "apesar da alta, a Dívida Pública Federal (DPF) continua abaixo do mínimo previsto pela equipe econômica". A forte alta do dólar no último mês fez a Dívida Pública Externa subir 9,55% em agosto.

 


O estoque passou de R$ 146,85 bilhões para R$ 160,87 bilhões, motivado principalmente pela valorização de 9,92% da moeda norte-americana ocorrida em agosto.

Segundo o Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública, divulgado em janeiro pelo Tesouro, a tendência é que a DPF encerre o ano entre R$ 4,1 trilhões e R$ 4,3 trilhões.

A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) Interna (DPMFi), em circulação no mercado nacional, subiu 1,74%, passando de R$ 3,846 trilhões para R$ 3,913 trilhões. No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 39,94 bilhões a mais do que resgatou, principalmente em títulos corrigidos pela taxa Selic (juros básicos da economia) e em títulos vinculados à inflação. O estoque também subiu por causa da apropriação de juros, que somou R$ 27,02 bilhões.

A apropriação de juros representa o reconhecimento gradual das taxas que corrigem os juros da dívida pública. As taxas são incorporadas mês a mês ao estoque da dívida, conforme o indexador de cada papel.

Composição

A composição da DPF praticamente não mudou de julho para agosto. A participação dos papéis corrigidos pela Selic passou de 38,37% para 38,35% de um mês para outro. A fatia dos títulos prefixados (com taxas definidas no momento da emissão) subiu levemente, de 31,05% para 31,44%. A participação dos títulos vinculados à inflação passou de 26,73% para 26,06%. A parcela do câmbio, que inclui a dívida pública externa, foi a que mais subiu, de 3,85% para 4,15%.

Por meio da dívida pública, o governo pega emprestado dos investidores recursos para honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver o dinheiro com alguma correção, que pode ser definida com antecedência, no caso dos títulos prefixados, ou seguir a variação da taxa Selic, da inflação ou do câmbio.

 

 

Fonte: Tesouro Nacional e Agência Brasil
 

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