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Técnicos dos Ministérios mostram como evitar contágio na pecuária

15-04-2020 21:52:28 (1017 acessos)
Limitação na entrada de pessoas à propriedade rural, inclusive, com distanciamento mínimo de dois metros; proprietários de estabelecimentos rurais, familiares e outros que moram na cidade, devem evitar o trânsito frequente entre zona urbana e rural, para impedir acesso do vírus para o campo. Estas são instruções do Comunicado Técnico 153, assinado por profissionais que assessoram os Ministérios da Agricultura e Saúde, durante a pandemia do coronavírus, que chamam de SARS-CoV-2.

 


As dúvidas em relação ao novo coronavírus e impactos chegaram também aos bovinocultores de corte do País. Integrantes da equipe que dá suporte aos Ministérios da Agricultura e Saúde, durante a pandemia, os pesquisadores Flábio Ribeiro de Araújo (Embrapa) e André Luiz Julien Ferraz (UEMS), ao lado de Taynara Nunes Pasquatti (UCDB), Daiane Rosa Lima (UFMS) e Rudielle de Arruda Rodrigues (UFMS), assinaram o Comunicado Técnico 153) com dicas de prevenção de Covid-19 para os pecuaristas de corte.
 
Na publicação, ressaltam que até o momento não há relatos de infecção pelo novo coronavírus, chamado de SARS-CoV-2, por meio de contato com animais domésticos e reforçam que a forma de contágio é de humano para humano, “mediante contato com gotículas exaladas por pessoas infectadas pelo coronavírus ou ao tocar objetos ou quaisquer superfícies (como mesas, maçanetas e celulares) que estejam contaminadas por essas gotículas e depois levar as mãos à boca, olhos ou nariz”.
 
Para o produtor rural, recomendam que haja limitação na entrada de pessoas à propriedade rural, inclusive, com distanciamento mínimo de dois metros e ressaltam que os proprietários de estabelecimentos rurais, familiares e outros que moram na cidade devem evitar o trânsito frequente entre zona urbana e rural, para evitar levar o vírus para o campo.
 
Os cientistas ratificam que é “importante manter o manejo sanitário, seguindo as orientações e supervisão do médico-veterinário, visando a saúde e bem-estar dos animais”. Araújo é especialista em imunologia, Ferraz em biologia molecular, Pasquatti em biotecnologia e Lima e Rodrigues em Ciências Veterinárias. Araújo atua como pesquisador nessa área na Embrapa Gado de Corte (MS); Ferraz e Pasquatti como professor-pesquisador na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), respectivamente, e Lima e Rodrigues são pós-graduandas na UFMS, sob orientação de Flábio Araújo.  
 
Médico-veterinário Araújo e o zootecnista Ferraz, integram a equipe multidisciplinar formada também pelas especialistas da EMBRAPA da área de saúde animal Lenita Ramires dos Santos e Vanessa Felipe de Souza; e pelas pesquisadoras da Fiocruz-MS, Zoraida Del Carmen Fernandez Grillo e Alexsandra Rodrigues Mendonça Favacho, que auxiliam o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/MS) na luta contra a pandemia, em Mato Grosso do Sul.
 
Os técnicos e equipamentos da Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande (MS), executam há algumas semanas, testes diagnósticos para arboviroses (dengue – tipos 1, 2 e 3, zika e chikungunya) a fim de aliviar o sistema. Assim, as análises para o coronavírus ficam concentradas no Lacen/MS. Desde março de 2020, a EMBRAPA colocou infraestrutura laboratorial e equipes, à disposição dos Ministérios da Agricultura e Saúde para ajudar no combate ao novo coronavírus.

 

 

Fonte: EMBRAPA - Dalízia Montenario de Aguiar
 

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