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Vice-Presidente da República alerta sobre perigo dos incêndios no Brasil

03-08-2020 18:17:06 (890 acessos)
Muitos incêndios florestais são praticados de forma criminosa e boa parte pelo desconhecimento de práticas mais seguras. De qualquer forma a "cultura do fogo" está bem presente, disse o vice-presidente da República general Hamilton Mourão, que é o principal dirigente da Conselho Nacional da Amazônia Legal. Problema se agrava no período de estiagem, tanto na Amazônia como em qualquer parte do Brasil. Doenças respiratórias e prejuízos financeiros, devem servir de alerta para enfrentamento do fogo

 


Na principal rodovia que liga Curitiba ao Porto de Paranaguá, a BR-277, a população chora pelas vítimas de uma tragédia originada pela fumaça das queimadas ao lado de acostamentos. Foram 30 vítimas, das quais 7 perderam a vida. Esse é um exemplo muito cruel do perigo que reepresenta a prática de queimadas para a produção agropecuária e os acidentes que causam incêndios florestais.

Cautelas são necessárias por parte de autoridades de Governo e da

população. Um toco de cigarro que é jogado aceso num capim seco

é suficiente para provocar queimadas incontroláveis. Mas os

acontecimentos provocados deliberadamente. No caso de Curitiba, 

sul do Brasil, ainda não se conhece a origem do incêndio;

mas há testemunhas que viram fumaça levantando no

mesmo local, já no início da tarde de sábado (20200801).

Corpo de Bombeiros faz apelo à população para que participe ativamente da prevenção dos incêndios, evitando risco de fogueiras para queima de lixo ou qualquer outra medida de risco. Aos viajantes pede atenção ao observar qualquer indício de queimada. E ao osbervar fumaça sobre a rodovia, que reduzam a velocidade ou parem. No Estado do Paraná as queimadas aumentaram 78% em comparação com 2019.

“Todos os anos, quando chega o período de estiagem, ou seja, o verão amazônico, o risco aumenta pois o clima e a vegetação ficam mais secos com poucas nuvens e quase nenhuma chuva . Esses fatores naturais favorecem aparecimento de focos de incêndio. Diferentemente da queimada natural, o incêndio florestal é fogo fora de controle”. Foi o que disse o vice-presidente da República, Hamilton Mourão.

Falou que os problemas respiratórios de pessoas infectadas pela covid-19 podem ser agravados pela fumaça vinda de florestas. Lembrou sérios prejuízos financeiros das queimadas não só às pessoas que vivem na Amazônia, mas ao País como um todo.

“Sabemos que a cultura do fogo ainda existe no campo, e essa tarefa não será fácil de ser enfrentada, mas é uma questão que não podemos deixar de lado. É fundamental para que possamos demostrar ao restante da sociedade brasileira e à comunidade internacional não só a nossa capacidade, mas principalmente nosso comprometimento com a preservação da floresta”.

Indicou o Presidente do Conselho da Amazônia, que apesar de muitos incêndios serem iniciados pelo desconhecimento de alternativas seguras, boa parte é intencionalmente praticada de forma criminosa. Entre as ações que provocam queimadas, destacou a rebrota de pastagens com a queima do pasto feita indiscriminadamente. Isso resulta em incêndio descontrolado, além da queima de plantas nativas para o plantio de lavouras e o uso de fogueiras e incineração de lixo.

Áreas de maior risco

Toda Amazônia Legal preocupa, no entanto, os esforços estão mais concentrados nas áreas com maior risco de incêndio, aquelas que foram desmatadas. “Equipes de bombeiros e brigadistas, treinados em conjuntos com fiscais da Operação Verde Brasil II, estão intensificando o  trabalho de acompanhamento para deter focos de incêndios que apareçam. O trabalho em andamento dá apoio aos estados da Amazônia Legal, com orientações e atendimento às populações mais atingidas pelos efeitos da fumaça”.

No dia 15 de julho foi editado um decreto que

proíbe o emprego de fogo em áreas

rurais por um período de 120 dias. A

medida vale para todo o território nacional.

Decreto Nº 10.424, de 15 de julho de 2020, não se aplica para alguns casos, como nas práticas agrícolas de subsistência executadas pelas populações tradicionais e indígenas; nas práticas de prevenção e combate a incêndios realizadas ou supervisionadas pelas instituições públicas responsáveis pela prevenção e pelo combate aos incêndios florestais no Brasil.

 

 

Fonte: Agência Brasil
 

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