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Consumidores esperam mais do Governo além de ICMS fixo já aprovado

14-10-2021 11:08:26 (511 acessos)
Consumidores estão otimistas com as decisões de fixação de alíquota única a ser aplicada pelos estados, sobre a venda de combustíveis. Previsão é r4edução de 8% sobre os preços, mas os motoristas de caminhão e proprietários de automóveis que usam para fins comerciais, esperam que todos os segmentos da administração participem desse esforço. Sugestão é que a Petrobras passe a distribuir também os be4nefícios do sucesso com os brasileiros.

 


Nas feiras, supermercados ou pequena empresa, a palavra é que precisa mudar muita coisa, especialmente a partir da política de preços determinada pela Petrobras. A Empresa, com o0 comportamento de hoje, afeta toda a estrutura do Estado brasileiro, porque remete à inflação. Isso é o que está acontecendo, quase todos os dias os derivados de petróleo sofrendo reajuste de preços. 

Também sobra críticas ao Governo Federal, que para muitas pessoas, deveria atuar mais técnica ce cientificamente sobre as questões inflacionárias. E o recado é direto para o Ministério da Economia, que se perdeu no decurso dos 3 anos da admnistração, quando não agiu preventivamente no combate à inflação. Experiência histórica sobre o assunto não falta no Brasil. 

Lei do ICMS pode ajudar

O projeto de lei aprovado pelos deputados em Brasília, coloca um valor fixo para a cobrança de ICMS sobre combustíveis. Estados e o Distrito Federal ficam obrigados a especificar a alíquota para cada produto por unidade de medida adotada, que pode ser litro, quilo ou volume, e não mais sobre o valor da mercadoria. Desta forma não os preços não sofremn influência dfa flutuação do câmbio da moeda estrangeira.

Pelas contas dos parlamentares, a redução de preços ficará em torno de 8% para a gasolina comum, 7% para o etanol hidratado e 3,7% para o diesel B.

Como é feito o cálculo hoje


Atualmente, o ICMS incidente sobre os combustíveis é devido por substituição tributária para frente, sendo a base de cálculo estimada a partir dos preços médios ponderados ao consumidor final, apurados quinzenalmente pelos governos estaduais. As alíquotas de ICMS para gasolina, como exemplo, variam entre 25% e 34%, de acordo com o estado.

Segundo o texto aprovado pela Câmara, as operações com combustíveis sujeitas ao regime de substituição tributária terão as alíquotas do imposto específicas por unidade de medida adotada, definidas pelos estados e pelo Distrito Federal para cada produto.

As alíquotas específicas serão fixadas anualmente e vigorarão por 12 meses a partir da data da publicação da lei. As alíquotas não poderão exceder, em moeda Real por litro, o valor da média dos preços ao consumidor final usualmente praticados no mercado. Isso é considerado ao longo dos dois exercícios imediatamente anteriores, multiplicada pela alíquota ad valorem aplicável ao combustível em 31 de dezembro do exercício imediatamente anterior.

Como exemplo, os preços médios de setembro da gasolina comum, do etanol hidratado e do óleo diesel corresponderam, respectivamente, a R$ 6,078, R$ 4,698 e R$ 4,728, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Na forma do substitutivo, a alíquota seria calculada com base na média dos preços praticados de janeiro de 2019 a dezembro de 2020. Nesse período, os preços de revenda variaram de R$ 4,268 a R$ 4,483, no caso da gasolina comum; de R$ 2,812 a R$ 3,179, no caso do etanol hidratado; e de R$ 3,437 a R$ 3,606, no caso do óleo diesel.

Impostos agravam preços


Tributos federais e estaduais são responsáveis por 40,7% do preço da gasolina. 

Autor do projeto, o deputado Emanuel Pinheiro Neto apontou a alta carga tributária que pesa no bolso do consumidor. “Temos uma carga tributária de 36% do PIB. A maior parte do impacto é na pessoa humilde, em que o preço do combustível impacta tudo, como o custo do frete.” Afirmou ainda que é preciso rever medidas econômicas e a política de preços da Petrobras. “Esse projeto é somente o primeiro passo, mas é um passo glorioso.”


O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ressaltou que a proposta foi objeto de acordo com os líderes partidários. “O governo propôs unificar as tarifas de ICMS no Brasil em todos os estados – o que todos nós não concordávamos – e o que nós estamos votando é um projeto que cria uma média dos últimos dois anos e, sobre esta média, se multiplica pelo imposto estadual, com total liberdade para cada estado.”

Lira disse que o projeto “circula desde o início da legislatura” e foi debatido em reuniões no Colégio de Líderes e que teve acordo de procedimento com a oposição para que não houvesse obstrução na sessão de hoje.


Na votação, os deputados rejeitaram destaques da oposição que buscavam mudar a política de preços da Petrobras, que tem como base a paridade com o mercado internacional do petróleo, ou então compensar as perdas de arrecadação dos estados.

Foram rejeitadas:

- emenda do PT que limitaria a vigência das alíquotas específicas definidas pelos estados e pelo Distrito Federal para o ano de 2021 apenas até 31 de dezembro de 2021. O objetivo seria limitar possíveis perdas de arrecadação dos estados.

- emenda do PT que obrigaria a Petrobras a calcular os preços de derivados do petróleo de acordo com os custos de produção apurados em moeda nacional, limitando a aplicação da variação cambial, do preço internacional do barril de petróleo, à parcela de derivados importados. Os reajustes seriam semestrais.

- emenda do Psol que fixaria os preços da Petrobras com base nos custos internos de extração (lifting cost) e de refino, com reajuste periódico para reduzir a volatilidade dos preços.

- emenda do PCdoB que reverteria a perda de arrecadação do ICMS decorrente da aprovação do projeto para o pagamento das dívidas dos estados.

- emenda do PT que proibiria o início ou prosseguimento de processos de desestatização, desinvestimentos ou a conclusão da venda de qualquer unidade de produção de combustíveis da Petrobras.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

 

Fonte: Agência Câmara
 

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