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É preciso cuidar das pessoas que sofrem com um suicídio na família

21-10-2021 11:35:25 (1126 acessos)
Posvenção, o cuidado às pessoas que sobrevivem com o luto de alguém que se suicidou, foi defendido como "política pública nacional". O assunto foi colocado em Brasília pela psicóloga Fabiola Ruzzante Fernandes. Leva em consideração o fato de que a cada 45 minutos ocorre uma morte por suicídio e para cada ocorrência dessas, há 20 tentativas de por fim à própria vida. "Quando a família vivencia a perda por suicídio, fica totalmente desorganizada, buscando constantemente pelo motivo, se culpando."

 


Fabiola Ruzzante Fernandes, psicóloga, ressaltou a necessidade de criar um plano de pósvenção nos s erviços de saúde brasileiros. Posvenção é o conjunto de ações para promoção do cuidado prestado aos sobreviventes enlutados por um suicídio, para evitar que novas tentativas aconteçam no mesmo núcleo familiar ou escolar.

“É muito importante ter um plano consolidado de pósvenção, uma política

pública nacional. Quando a família vivencia a perda por suicídio, fica

totalmente desorganizada, buscando constantemente pelo motivo,

se culpando. É uma situação extremamente dolorosa que precisa de

cuidados, pois há riscos de termos dentro desse mesmo grupo outras tentativas.”

Atividade de saúde, foi proposta pela deputada Jaqueline Cassol (PP-RO), relatora do grupo de trabalho do grupo de trabalho da Câmara dos Deputados destinado ao estudo sobre o aumento de suicídio, automutilação e problemas psicológicos entre os jovens brasileiros.

Parfticipou o psiquiatra Humberto Müller, de Rondônia. Informou que acontecem 16 milhões de tentativas de suicídio por ano em todo o mundo. “No Brasil ocorre uma morte por suicídio a cada 45 minutos, mas para cada morte temos outras 20 tentativas. Os números são altos e preocupantes”, afirmou o Médico.

Chamou a atenção para o aumento nos casos de depressão e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) entre crianças e adolescente. São registrrados no País, que “4% dos adolescentes brasileiros apresentam sinais depressivos e 1 a cada 4 crianças já apresentou indícios da doença.”

Observou o Psiquiatra que os Centros de Atenção Psicossocial, são insuficientes para o atendimento de todos. “Em Rondônia, temos apenas um CAPS I (centro especializado no atendimento infanto-juvenil). Os números são muito pequenos pela magnitude dos problemas.”

 

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias
 

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