Mulheres com implantes nos seios têm
maior risco de sofrer uma infecção
pós-operatória, revela estudo
mundial feito com 10 mil pessoas.
O risco de infecção aumenta 2,5%, de acordo com o estudo feito pela Universidade de Genebra e publicado no jornal científico Lancet. Para pacientes de câncer que precisam ter os seios reconstruídos, o risco chegaria a ser 10 vezes maior. A maioria das infecções ocorre logo após a cirurgia, mas também há casos em que os problemas aparececem meses ou até anos depois. Em geral, o material implantado precisa ser removido por causa da infecção.
Esterilização
O estudo sugere ainda que as infecções costumam acontecer por causa de implantes contaminados ou pela má esterilização da pele da paciente ou do ambiente cirúrgico. O aumento dos seios é uma das cirurgias plásticas mais comuns entre mulheres. Apenas na Grã-Bretanha, 3,7 mil se submeteram a uma operação desse tipo apenas em 1 ano.
"As pessoas devem estar cientes de que, assim como ocorre em outros procedimentos invasivos envolvendo o implante de material artificial, implantes de seios podem causar complicações como infecções", disse uma das pesquisadoras envolvidas no estudo, Brigitte Pittet. Pittet ressalta, porém, que o risco diminiu quando a paciente está "em boas mãos".
A taxa de 2,5% é considerada alta pela comunidade médica. O porta-voz da Associação Britânica de Cirurgiões Plásticos, Nicholas Parkhouse, disse que a taxa no país está abaixo de 1%. "Se fosse 2,5%, nós estaríamos fora do mercado." Segundo Parkhouse, os pacientes devem perguntar aos cirurgiões com os quais pretendem se operar qual é a sua taxa de infecção.
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