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Carga tributária do brasileiro subiu para 33,58% em 2018


28-03-2019 22:29:02
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"Carga tributária sobe". Todo ano é o mesmo anúncio nos dias da declaração do imposto sobre a renda, patrocinada pela Receita Federal. Insensíveis os parlamentares também repetem há decênios, como estão fazendo desde 2015: "reforma tributária entra em discussão". E os brasileiros seguem penalizados sem reajuste da tabela, destituídos.

 


Peso dos tributos sobre a economia subiu em 2018. Carga tributária equivaleu

a 33,58% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos

no País), segundo estimativa divulgada hoje (190328) pelo Tesouro Nacional.

Em 2017, a carga tributária, conforme a metodologia usada pelo Tesouro, tinha

ficado em 32,62%. O indicador é o maior desde 2010, quando o órgão começou a calcular a estimativa.

O número oficial da carga tributária só será calculado pela Receita Federal em outubro

e divulgado próximo do fim do ano. No entanto, o Tesouro precisa fazer um cálculo

preliminar em março para repassar os dados à Controladoria-Geral da União (CGU),

que usa a carga tributária para avaliar as contas do presidente da República.

Segundo o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, que apresentou a estimativa, a carga tributária decorreu da recuperação da economia. Isso porque, em 2018, a arrecadação cresceu acima do PIB não apenas na União, mas nos estados. “Os dados mostram que a arrecadação está se recuperando e que o problema fiscal do Brasil está claramente ligado à despesa”.

A carga tributária subiu nos três níveis de governo. No Governo Central, passou de 22,13% para 22,66%. Nos estados, subiu de 8,42% para 8,65%. Nos municípios, aumentou de 2,06% para 2,27%.

Na esfera federal, os principais tributos que impulsionaram a carga tributária foram o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), com acréscimo de 0,23 ponto percentual; o Imposto de Renda Retido na Fonte, com impacto de 0,13 ponto percentual; e o Imposto sobre Importação, com efeito de 0,1 ponto percentual.

Nos estados, a carga tributária foi influenciada pelo aumento das receitas do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), com 0,24 ponto percentual. Nos municípios, os principais responsáveis foram o Imposto sobre Serviços (ISS), 0,11 ponto; e o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), com 0,08 ponto.

 

 

Fonte: Agência Brasil e Tesouro Nacional
 

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