PEC poderá ser discutida a partir da segunda-feira, 16 de dezembro, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. Análise no colegiado está restrita aos aspectos legais da matéria, que terá conteúdo examinado por uma comissão especial a ser criada.
Autor da proposta avalia que pelo modelo sugerido, reorganiza o modelo sindical no Brasil.
“Hoje quem decide se o sindicato representa uma categoria ou não é o Ministério do Trabalho [atual Economia]. Concede carta, muitas a sindicatos sem nenhum sócio”. Palavras do deputado Marcelo Ramos.
Deputado Fábio Trad (PSD-MS), relator, retirou da proposta os itens que poderiam levar à criação de um imposto sindical a ser descontado na folha de pagamento dos sindicalizados. Explicou que a PEC é liberal, ao retirar o Estado da negociação entre patrões e empregados. “Votar pela admissibilidade desta PEC é dizer não ao modelo interventivo de caráter autoritário aprovado lá na década de 30”.
Na avaliação do deputado Paulo Pereira da Silva (Solidariedade-SP), trata-se de modernizar o setor para adaptá-lo à livre negociação. “Essa proposta cria uma nova estrutura. Trabalhadores e empresários terão liberdade para tratar seus problemas sem interferência do Estado. Se tem uma coisa moderna que muda a relação capital-trabalho, por que temos que ficar presos no passado?”, questionou o parlamentar. Quanto ao imposto sindical, acrescentou que nem as centrais sindicais nem as representações patronais o querem.
Fonte: Agência Câmara
Não há Comentários para esta notícia
Aviso: Todo e qualquer comentário publicado na Internet através do Noticiario, não reflete a opinião deste Portal.