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SUS mais forte para quem precisa. Exército já apoia ações no País

04-04-2020 11:31:03 (1297 acessos)
Presidente Jair Bolsonaro anunciou que o SUS está sendo reforçado em todos os estados do Brasil, com aumento da capacidade para combater a pandemia de coronavírus. Na TV esclareceu palavras do dirigente da Organização Mundial da Saúde (OMS), distorcidas para justificar atos de governos estaduais. Governo criou o Centro de Operações para realizar montagem de postos de triagem de pacientes, apoiar campanhas, oferecer logística e transporte de medicamentos e equipamentos de saúde.

 


20200331 - 21:24 horas

Na rede nacional de televisão, o Presidente brasileiro afirmou que a pandemia provocada pelo novo coronavírus (covid-19) é o “maior desafio da nossa geração”. Insistiu na necessidade de se implementar medidas à preservação de empregos. “O efeito colateral das medidas de combate ao coronavírus não pode ser pior do que a própria doença. A minha obrigação como presidente vai para além dos próximos meses. Preparar o Brasil para a retomada do desenvolvimento, reorganizar a economia e mobilizar todos os recursos e energia para tornar o Brasil ainda mais forte após a pandemia.”

Disse Bolsonaro que as medidas de proteção à população estão sendo implementadas de forma coordenada, racional e responsável. "Nos últimos 15 meses, desde que tomou posse em janeiro de 2019, minha preocupação sempre foi salvar vidas; evitar perdas pela pandemia e o sofrimento daqueles brasileiros que serão atingidos pelo desemprego, violência e fome.”

Presidente falou sobre políticas em defesa do emprego e da renda como a ajuda financeira aos estados e municípios (com adiamento de pagamento das dívidas), linhas de crédito para empresas, auxílio mensal de R$ 600 aos trabalhadores informais e vulneráveis e entrada de cerca de 1,2 milhão de famílias no programa Bolsa Família. “Temos a missão de salvar vidas, sem deixar para trás os empregos. Por um lado, dedicar cautela e precaução com todos, principalmente junto aos mais idosos e portadores de doenças preexistentes.Temos que combater o desemprego, que cresce rapidamente, em especial entre os mais pobres. Vamos cumprir essa missão ao mesmo tempo em que cuidamos da saúde das pessoas.”

Palavra do diretor da OMS

Bolsonaro citou a fala do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS),

Tedros Adhanom, que disse ontem (20200330) que há muitas muitas pessoas

que têm que trabalhar todos os dias e que essa população precisa ser levada em

conta pelo governo. Se fecharmos ou limitarmos movimentações, o que acontecerá

com estas pessoas, que têm que trabalhar para ganhar o pão de todos os dias?",

referiuu-se o dirigente brasileiro ao diretor-geral da OMS. Então, cada país, baseado

em sua situação, deveria responder a esta questão'”, disse Bolsonaro repetindo Tedros Adhanom.

"Não me valho dessas palavras para negar a importância das medidas de prevenção e controle da pandemia, mas para mostrar que da mesma forma precisamos pensar nos mais vulneráveis. Esta tem sido a minha preocupação desde o princípio", acrescentou o Presidente, ao citar trabalhadores informais e autônomos

Pelas redes sociais o diretor-geral da OMS, sem citar o Presidente do Brasil,  se manifestou e afirmou que pessoas sem renda merecem ter a dignidade garantida. Convocou os países a desenvolverem políticas que forneçam proteção econômica a essas pessoas. "Cresci pobre e entendo essa realidade. Peço aos países a desenvolverem políticas que forneçam proteção econômica às pessoas que não possam receber ou trabalhar, devido à pandemia da covid-19. Solidariedade", disse em mensagem retuitada pela OMS.

Novos leitos com respiradores

Bolsonaro informou que o Governo está adquirindo novos leitos com respiradores, equipamentos de proteção individual (EPI), kits para testes e outros insumos. Também destacou o adiamento, por 60 dias, do reajuste de medicamentos no Brasil.

Na fala da TVC, indicou que a hidroxicloroquina parece eficaz contra o novo coronavírus, mas que ainda não há vacina ou remédio com eficiência cientificamente comprovada.

“Na última Reunião do G-20 [grupo das vinte principais economias do mundo], os chefes de Estado e de Governo, nos comprometemos a proteger vidas e a preservar empregos. Assim o farei”, afirmou o Presidente.

Bolsonaro anunciou o emprego das Forças Armadas no

combate ao novo coronavírus e também a criação de um

Centro de Operações para realizar ações de montagem

de postos de triagem de pacientes, apoio a campanhas,

logística e transporte de medicamentos e equipamentos de saúde.

Determinou ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, "que não poupasse esforços, apoiando através do SUS, todos os estados do Brasil, para aumentar a capacidade da rede de saúde e preparar o combate à pandemia”.

Bolsonaro agradeceu ainda os profissionais de saúde e voltou a falar da importância da colaboração de Legislativo, Executivo, Judiciário e sociedade civil para a preservação da vida e dos empregos.

 

 

Fonte: Agência Brasil
 

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