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Brasil simplifica regras de aviação para atrair negócios


08-10-2020 21:49:54
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Modificação do Código Brasileiro de Aeronáutica que completa 34 anos; mudança das leis que norteiam a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e das que tratam das tarifas de fiscalização da aviação civil. São os objetivos do programa "Voo Simples" lançado (20201007) pelo presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que "as tarifas são proibitivas, dificultam a certificação de aeronaves e destroem a aviação experimental".

 


Durante a cerimônia, Bolsonaro revogou os decretos que tratam dos Sistemas Integrados de Transportes Aéreo Regional (SITAR), que definem procedimentos para que o proprietário ou comandante da aeronave estrangeira, possa solicitar a autorização de pouso ou sobrevoo no País.

A respeito dessda medida, a ANAC explicou por escrito os benefícios: "Com

a revogação do decreto de sobrevoo, os órgãos envolvidos no processo de

autorização de entrada e o sobrevoo do território brasileiro, poderão aprimorar

suas práticas, racionalizar processos, eliminar formalidades desnecessárias ou

desproporcionais, reduzir o tempo de espera para a emissão da autorização e

adotar novas soluções tecnológicas para a prestação dos serviços".

Também foi revogada uma portaria interministerial dos ministérios da Economia e da Infraestrutura, com sobreposição de regras já existentes no Código Brasileiro de Aeronáutica e (CBA) e a Lei do Aeronauta. Segundo o ministro Tarcísio Freitas, novas alterações na legislação do setor serão adotadas pelo Governo em breve, incluindo a redução de tarifas cobradas da aviação.  

Ao todo são 52 iniciativas, que incluem, por exemplo, o fim da validade para a renovação da habilitação de pilotos, o fim de autorização prévia para a construção de aeródromos, a digitalização de documentos de voos e de registro de aeronaves. Outra mudança é a permissão para operação em águas brasileiras na região da Amazônia Legal, por meio de aeronaves anfíbias (que pousam na água), como forma de estimular os serviços de aviação na região. 

"Esse é o resumo do Voo Simples, um programa que vem para tirar da frente a burocracia, o que não é necessário e focar no que realmente importa". Assim falou o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Juliano Noman.  

Para o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, as medidas abrem uma nova fase das políticas públicas para o setor, após a abertura do mercado brasileiro para companhias aéreas estrangeiras e a concessão de aeroportos à iniciativa privada. 

"Abrimos o capital estrangeiro, removemos uma grande barreira regulatória, mas agora nós vamos diminuir a regulação, paulatinamente. O esforço começa no dia de hoje. Isso faz parte do nosso programa Infra Competitividade, faz parte do nosso anseio de atingir um dia a OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]". Palavras do Ministro.

Segundo a Anac, estão sendo simplificadas as atuais exigências para empresas de táxi-aéreo,

com o objetivo de permitir que novos operadores de pequeno porte entrem no mercado

a um custo mais baixo. Também estão previstas medidas para simplificar processos

para fabricação, importação ou registro de aeronaves. O programa também prevê

mudanças na aviação agrícola, que é setor responsável por borrifar produtos

químicos sobre as plantações. Para a manutenção das aeronaves que fazem esse serviço, o

Governo passará a permitir o uso de um auxiliar de mecânico de manutenção, sob supervisão

remota. Atualmente, a legislação determina a presença física de um técnico certificado para o serviço. 

 

 

Fonte: Agência Brasil
 

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