Governo Federal prorrogou, por mais 180 dias, a atuação da Força Nacional de Segurança Pública em apoio às ações do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) na Amazônia. Os militares vão atuar nas unidades de conservação federais, com ênfase no combate ao desmatamento, à extração ilegal de minério e madeira e à invasão de áreas.
As ações são em caráter episódico e planejado e acontecem até 11 de abril de 2021. A Força Nacional atua no combate a crimes ambientais na Amazônia desde 2018 e, de lá para cá, o governo vem fazendo as prorrogações para manter o efetivo na região.
A quantidade de militares a ser disponibilizada obedecerá ao planejamento definido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A portaria de prorrogação foi publicada hoje (20201014) no Diário Oficial da União.
Em 57 bases de apoio logístico avançadas, servem como pontos
de irradiação para emprego de tropas e meios no combate a delitos
ambientais, como desmatamento ilegal, focos de incêndio, garimpo
irregular, comércio ilegal de espécies animais, caça e pesca predatórias.
Forças Armadas estao atuando na faixa de fronteira, nas terras indígenas,
nas unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas federais
da região. Em média, diariamente, o efetivo envolvido nas ações é de 3600 militares,
3141 brigadistas, 260 agentes, 210 veículos, 3 navios, 30 embarcações e 12 aeronaves.
O emprego dos militares e dos meios das Forças Armadas permite levar a presença do Estado a diversas localidades em pouco tempo, permitindo assim a mais ampla atuação dos agentes ambientais. Até o momento, os militares apoiaram 13.287 inspeções, patrulhas navais e terrestres, além de vistorias realizadas pelos órgãos de proteção ambiental e de Segurança Pública. Desde o começo da operação, montaram 372 pontos de bloqueio e controle de estradas e rios. Participaram, também, de 822 apoios logísticos e de segurança aos órgãos de Segurança Pública e proteção ambiental.
Fonte: Agência Brasil e Ministério da Justiça
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