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Ministério da Defesa defende modernização dos equipamentos

13-11-2020 16:58:53 (557 acessos)
Ameaças cibernéticas, tráfico de drogas; crises humanitárias; crimes ambientais, são desafios que o Brasil enfrenta com equipamentos que podem ser obsoletos, pois alguns estão em operação há mais de 50 anos. Estes argumentos são expostos pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, seguindo a filosofia de que a sociedade deve conhecer a realidade. Defende a "modernização" de toda a estrutura, porque entende que a "capacidade operacional das Forças tem que ser revista”,

 


“Nossos aparelhos, nossas principais máquinas e equipamentos, são de 50 anos de duração. Então, eles necessitam de uma modernização, uma atualização, de novos equipamentos. A capacidade operacional das Forças têm que ser revistas”. Foi o que disse o Ministro da Defesa na  Escola Superior de Guerra. Lamentou que, por questões orçamentárias, alguns projetos considerados prioritários precisam ser repensados ao longo de sua execução.

“Não tem mágica. Ou a gente muda o escopo do projeto, muda a quantidade, ou o estica na linha do tempo. O projeto Guarani, por exemplo, as últimas unidades só serão entregues em 2041”. Referiu-se ao projeto iniciado em 2007, o qual, entre outras coisas, visa reequipar o Exército com novas viaturas blindadas.

Para o Ministro da Defesa, o País passa por riscos e como exemplo citou o misterioso surgimento de óleo no litoral, em 2019, e ainda não esclarecido. “ Tivemos ameaças ambientais, como o derramamento de óleo pegou o [litoral do] Nordeste todo e chegou até o Sudeste.”

Ministério encaminhou ao Congresso Nacional em julho de 2020, a proposta de revisão da Política e da Estratégia Nacional de Defesa, além do chamado Livro Branco de Defesa Nacional (documento que torna público algumas das principais atividades e estrutura das Forças Armadas). Ao longo dos últimos dois anos, o Ministério cumpriu dois dos principais objetivos. Um foi a reestruturação da carreira militar.

“Muitos confundem com aumento [salarial]. Não é nada disso. Isto visa exatamente dar um incentivo à carreira militar, seja para os praças, seja para os oficiais”, comentou o ministro, citando também a proposta de atualização dos documentos que norteiam as atividades de defesa nacional. “São documentos ostensivos que mostram a transparência em relação aos assuntos de Defesa”, explicou Silva, referindo-se à Política Nacional; à Estratégia Nacional e ao Livro Branco de Defesa. Assuntos que, para o ministro, precisam ser discutidos com o conhecimento de toda a sociedade.

“A política de Defesa é revista a cada quatro anos. Por força de lei, [as propostas têm que ser] remetidas para apreciação do Congresso Nacional, para fomentar o debate com os representantes do povo. Tentamos envolver a sociedade civil, os mandatários do poder, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário”, comentou Silva, garantindo que, na atual proposta, “pouca coisa mudou, pois os objetivos e as ações continuam as mesmas”.

Ministro da Defesa ainda enfatizou a importância da sociedade tratar do tema em tempos de paz. “Somos um País pacífico, em busca da paz sempre, mas não existe país pacífico que não seja forte. Esta é uma condição que a História nos ensinou”. Foi o que disse o Ministro detalhou as ações sociais que as Forças Armadas realizam ou apoiam, incluindo a participação no combate ao novo coronavírus e para remediar os efeitos do apagão energético no Amapá, já durandoi 11 dias. Só a Força Aérea Brasileira (FAB) já transportou 67 toneladas de equipamentos e suprimentos para o Estado.

Comando do Exército

Ao participar de um evento digital (20201112) realizado pelo Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa, o comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, também comentou a necessidade de reaparelhamento das Forças Armadas. “Estamos muito aquém do que o Brasil precisa para que suas Forças Armadas cumpram as missões constitucionais”.

“A quantidade de embarcações da nossa Marinha para patrulhar, preservar e defender todo o nosso litoral e extenso mar territorial; a nossa Força Aérea? Pequenos países europeus têm um número de aeronaves maior que todo o Brasil”, comentou o Comandante. 

Pujol comentou a respeito de militares e política. “Não queremos fazer parte da política governamental ou do Congresso Nacional. Muito menos queremos que a política entre em nossos quartéis. A respeito da política e dos militares, o que tenho a dizer é que, nestes dois anos, o Ministério da Defesa e as três Forças se preocuparam, exclusivamente e exaustivamente, com assuntos militares.”

 

 

Fonte: Ministério da Defesa e Agência Brasil
 

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