"O Brasil vai respeitar contratos, especialmente os da Pertrobras, inserida num contexto mundial, com ações próprias". É um recado claro aos investidores internacionais que atuam no País e aos consumidores, que alimentavam esperança de uma determinação radical para baixar preços de gasolina e óleo diesel. Mas o Presidente esclareceu que está atento e acionando recursos para evitar o encarecimento de produtos.
Soluções devem começar aparecer nas próximas semanas, conforme o ministro da Economia, Paulo Guedes. A primeira atitude será socorrer caminhoneiros que fazem o transporte nacional de mercadorias. A longo prazo está a reforma tributária que vai substituir o PIS-COFINS num imposto único, o IVA. Mas esta é uma solução que depende do Congresso Nacional, já em atividade para discutir as mudanças, embora tenha ali a prioridade do orçamento.
Algo fundamental como afirmaram Bolsonaro e Guedes, é o diálogo com os governadores dos estados para reduzir a carga imposta via ICMS. Esta é a projeção a médio prazo. Valores desse imposto começam com 12% e chegam até 25%. Governo Federal pretende dialogar com os estados, no sentido de que acompanhando o preço final, seja exibido um quadro com os itens que compõem a formação. Por exemplo: junto à bomba de combustível, estará uma placa indicando o preço de origem do produto das refinarias da Petrobras e os valores incidentes.
O encontro das autoridades com os meios de comunicação, trouxe projeções e o que o Governo já fez pela infraestrutura e consolidação da economia com novos rumos. E claro, são rumos positivos, de crescimento. De concreto, mas ainda não oficializado, está um projeto de lei complementar que será enviado ao parlamento. Objetivo é a previsibilidade dos impostos, que o Governo diz já estar fazendo. Isso vai passar também pela discussão nas assembleias estaduais.
Porque determina parte da inflação "o preço do óleo diesel e dos combustíveis, não interessa apenas aos caminhoneiros, mas a todos os cidadãos brasileiros", diz o Presidente.
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