Para subsistir, as empresas pedem socorro ao Governo e defendem políticas reparadoras. São vítimas da dversidade e da imprevisão de fatos como intempéries que ocorrem pelo mundo e no Brasil., Situação agora fica mais graves com o conflito da Rússica contra a Ucrânia.
No ano de 2021 o QAV teve o preço médio reajustado nada menos que 91,9% sobre o registrado em 2020.
Sobre essa conjuntura difícil, veja o que diz Eduardo Sanovicz, o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas, a ABEAR:“esses dados mostram como o preço do QAV é um desafio permanente para as empresas aéreas. Comprovam que esse combustível deveria ter tratamento de política pública. Antes da pandemia, transportávamos mais de 100 milhões de passageiros por ano. Agora, a guerra na Ucrânia acelerou a pressão sobre o valor do combustível, o que pode frear a retomada da operação aérea que estávamos observando a cada mês. Permanecemos firmes no setor enfrentando diariamente o Custo Brasil.”
O QAV é o item de maior ineficiência econômica para as companhias aéreas brasileiras e responde por mais de um terço dos custos do setor, que por sua vez têm parcela de mais de 50% indexada ao Dólar. A cotação da moeda norte-americana encerrou 2021 no patamar de R$ 5,58, sendo que em meados de 2014 o valor estava em R$ 2,35. O Brasil é o único país do mundo que tem um tributo regional sobre o QAV, o ICMS. As empresas estrangeiras, por sua vez, não pagam esse imposto para abastecer em território nacional. É por isso que uma viagem internacional muitas vezes é mais barata do que um voo doméstico, considerando-se distâncias similares.
Fonte: ABEAR, Assessoria de Imprensa
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