Agora (1º de julho) há mais um Sobreaviso no Abastecimento nº 02/2022/SDL/ANP. Objetivo é intensificar o monitoramento das importações de óleo diesel A S10. A medida foi aprovada pela Diretoria da Agência (220630). Essa medida visa permitir que o acompanhamento das importações de diesel A S10 seja intensificado, em face da situação geopolítica mundial atual.
Assim, os produtores e distribuidores listados no Sobreaviso (os mesmos que já estavam listados no Comunicado de Sobreaviso nº1/SDL/ANP, de 21 de março de 2022) deverão manter informada a ANP. Para isso há um formulário específico, onde consta relação de todas as importações de óleo diesel A S10 já contratadas mas ainda não nacionalizadas. Documento discrimina: porto de origem, data efetiva de embarque, volume em metros cúbicos (m³), porto de destino no Brasil, data prevista de chegada e terminal (ou base) de armazenamento (sejam operações realizadas diretamente com o mercado externo ou por intermédio de terceiro).
Devem também ser informadas, pelos mesmos agentes, caso ocorram, dificuldades de contratação de importação e/ou de navio para importação de óleo diesel A S10 para o Brasil. Neste caso, será necessário descrever detalhadamente as circunstâncias de restrição de importação, localidade e se a referida restrição é total ou parcial, assim como informações adicionais pertinentes.
O envio de novas informações sobre as importações de óleo diesel A S10 não exclui as obrigações já postas aos agentes relacionados no Comunicado de Sobreaviso nº1/SDL/ANP, de 21 de março de 2022. Assim, todos os distribuidores e produtores relacionados no primeiro comunicado precisarão continuar enviando todos os dados já rotineiramente submetidos.
Os Sobreavisos no Abastecimento nº 01 e nº 02, bem como o formulário para envio das informações à ANP, podem ser consultados na página:
https://www.gov.br/anp/pt-br/assuntos/sobreaviso-do-abastecimento
Organismo da ONU também atua
para enfrentamento da eventual
falta de gêneros e combustível
Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) diz que a guerra na Ucrânia está sufocando o comércio e a logística do país e da região do Mar Negro, aumentando a demanda global de navios e o custo de transporte em todo o mundo.
Em um relatório intitulado "O comércio marítimo interrompeu: a guerra na Ucrânia e seus efeitos na logística do comércio marítimo" publicado em 28 de junho, a UNCTAD diz que os parceiros comerciais da Ucrânia agora têm que recorrer a outros países para as commodities que importam.
Ele atribui os obstáculos de transporte e transporte na região do Mar Negro a interrupções na logística regional, a interrupção das operações portuárias na Ucrânia, a destruição de importantes infraestruturas, restrições comerciais, aumento dos custos de seguro e preços mais altos de combustível.
As distâncias de transporte aumentaram, juntamente com os tempos de trânsito e os custos.
"Os grãos são de particular preocupação, dado o papel principal da Federação Russa e da Ucrânia nos mercados de agroalimentares, e seu nexo à segurança alimentar e à redução da pobreza", diz o relatório.
Menos embarques de grãos em distâncias mais longas estão levando a preços mais altos de alimentos.
Os preços dos grãos e os custos de transporte estão em alta desde 2020, mas a guerra na Ucrânia agravou essa tendência e reverteu uma queda temporária nos preços dos transportes.
O relatório diz que, entre fevereiro e maio de 2022, o preço pago pelo transporte de granéis secos, como grãos, aumentou quase 60%.
O aumento dos preços dos grãos e das taxas de frete levaria a um aumento de 3,7% nos preços dos alimentos ao consumidor globalmente.
Fonte: ANP - Comunicação Social e UNCTAD
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