A Companhia trabalha para assinar o contrato ainda em 2022, de forma que as obras comecem em 2023. A Ferrovia é fundamental para expandir a capacidade do Porto. O traçado em uso já se próxima da saturação, informa a SPA.
Será um contrato associativo inédito, em que os habilitados compartilharão custos e operações. Trata-se de um modelo inovador de oportunidade de negócios, previsto na Lei das Estatais (nº 13.303, de 2016). O plenário do TCU acompanhou a área técnica, destacando que o projeto elimina um gargalo no Porto.
A FIPS demandará investimentos estimados em R$ 891 milhões a serem feitos nos primeiros 5 anos. Hoje, a capacidade ferroviária anual no complexo portuário, está limitada a 50 milhões de toneladas. Mas a projeção de aumentar a capacidade para 115 milhões de toneladas nos próximos 5 a 10 anos, das ferrovias que deságuam no complexo (MRS, Rumo e VLI).
Investimentos previstos irão separar os cruzamentos rodoferroviários e garantir fluidez ao escoamento por trens, ampliando a eficiência da operação. Um dos principais é a construção da "pera" ferroviária na região de Outeirinhos.
"Carrossel" de trilhos será o primeiro da margem direita do Porto e permitirá que os trens que transportam os grãos para os terminais de exportação, tornem para capturar granéis sólidos de descarga no cluster de fertilizantes. Hoje a operação de frete de retorno é ruim porque, sem a pera, os trens têm de fazer manobras que demoram horas e drenam eficiência do sistema, tornando-o não competitivo.
Fonte: PORTOS DE SANTOS-SPA, Comunicação Social
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