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Porto de Santos vai ampliar ferrovia para 115 milhões de toneladas

Porto de Santos vai ampliar ferrovia para 115 milhões de toneladas
[foto] - Porto de Santos vai mais que dobrar a capacidade da ferrovia interna. Terminal STS.

07-07-2022 22:30:49
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Desestatização da Ferrovia Interna do Porto de Santos (FIPS), aprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), vai permitir aumentar a capacidade ferroviária anual, de 50 milhões de toneladas para 115 milhões de toneladas. Projeção é da Santos Port Authority (SPA), estatal que administra o Porto e que já está anunciando para o terceiro trimestre de 2022, o chamamento público para a implantação do projeto de expansão.

 


A Companhia trabalha para assinar o contrato ainda em 2022, de forma que as obras comecem em 2023. A Ferrovia é fundamental para expandir a capacidade do Porto. O traçado em uso já se próxima da saturação, informa a SPA.

Será um contrato associativo inédito, em que os habilitados compartilharão custos e operações. Trata-se de um modelo inovador de oportunidade de negócios, previsto na Lei das Estatais (nº 13.303, de 2016). O plenário do TCU acompanhou a área técnica, destacando que o projeto elimina um gargalo no Porto.    

A FIPS demandará investimentos estimados em R$ 891 milhões a serem feitos nos primeiros 5 anos. Hoje, a capacidade ferroviária anual no complexo portuário, está limitada a 50 milhões de toneladas. Mas a projeção de aumentar a capacidade para 115 milhões de toneladas nos próximos 5 a 10 anos, das ferrovias que deságuam no complexo (MRS, Rumo e VLI).  

Investimentos previstos irão separar os cruzamentos rodoferroviários e garantir fluidez ao escoamento por trens, ampliando a eficiência da operação. Um dos principais é a construção da "pera" ferroviária na região de Outeirinhos.

"Carrossel" de trilhos será o primeiro da margem direita do Porto e permitirá que os trens que transportam os grãos para os terminais de exportação, tornem para capturar granéis sólidos de descarga no cluster de fertilizantes. Hoje a operação de frete de retorno é ruim porque, sem a pera, os trens têm de fazer manobras que demoram horas e drenam eficiência do sistema, tornando-o não competitivo. 

 

 

Fonte: PORTOS DE SANTOS-SPA, Comunicação Social
 

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