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Polícia e Receita lacram hangares com peças de aviões sob suspeita

Polícia e Receita lacram hangares com peças de aviões sob suspeita
[foto] - Receita e Polícia Federal lacraram hangares e contêineres no aeroporto de Londrina

04-10-2022 21:24:39
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Peças aeronáuticas sob suspeita de irregularidade na importação, encontradas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) no Aeroporto 14 Bis, em Londrina, são alvos de investigação por suspeita de entrada ilegal no Brasil. Essa foi a motivação que levou a Receita Federal (RFB) a lacrar os hangares. Com a Operação chamada Rainha da Sucata as autoridades querem evitar "oferta e venda de aeronaves e peças que entraram irregularmente no País como aeronaves acidentadas."

 


Com o apoio da Polícia Federal, a Agência e a Receita lacraram hangares e contêineres com cerca de 100 aeronaves e peças sem documentação de olrigem, no Aeroporto 14 Bis, na região norte do Paraná.

Para operar no País, toda aeronave importada precisa receber marca e matrícula nacionais. Um requisito primário para obtenção das marcas é o certificado de aeronavegabilidade para exportação, emitido pelo órgão regulador de aviação civil do país de origem. Documento similar é exigido para a importação e posterior instalação de artigos aeronáuticos em aeronaves brasileiras.

É importante enfatizar que a utilização indiscriminada de partes e peças aeronáuticas suspeitas ou sem rastreabilidade, elevam o risco das operações na aviação civil brasileira, uma vez que não é possível determinar a condição de aeronavegabilidade das aeronaves que receberam essas peças. 

Todas as aeronaves e peças aeronáuticas sob suspeita de irregularidade encontradas pela ANAC no Aeroporto 14 Bis, em Londrina, são alvos de investigação por suspeita de ilegalidade na importação. Após análise técnica da Agência, a Receita Federal fará uma varredura nos registros de entrada no País, das aeronaves acidentadas importadas, visando confirmar as suspeitas de irregularidades encontradas. 

As equipes de fiscais da ANAC vistoriavam contêineres e hangares numa operação que contou com o apoio aéreo de um helicóptero da Receita Federal. Participaram da Operação Rainha da Sucata, cerca de 20 servidores, entre fiscais da Agência Nacional de Aviação Civil e agentes da Receita Federal e da Polícia Federal.

Marcos Vinícius Aduar, coordenador da Operação e gerente técnico de Execução de Ação Fiscal da ANAC, disse quer operações fiscais como a realizada em Londrina, são fundamentais para a segurança da aviação civil no País. "Viemos aqui para buscar indícios de um crime que coloca em risco a vida de pessoas. Caso seja de fato constatada a prática criminosa da importação dessas aeronaves, a ANAC tomará as medidas administrativas cabíveis para punir os envolvidos. Mas o nosso principal objetivo é retirar de circulação essas aeronaves e peças, que não têm mais condições de voo, e evitar que ocorram acidentes aeronáuticos."

 

 

 

Fonte: ANAC, Receita Federal do Brasil e Polícia Federal
 

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