Cerimônia de incorporação dos aviões, foi na Base Aérea de Anápolis (GO), a 50 km de Goiânia. Durante os 2 caças realizaram um voo de demonstração. Foram pilotados pelo tenente-coronel Gustavo Pascotto, comandante do Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA), e pelo tenente-coronel Ramon Lincoln Santos Fórneas.
Na década de 1970, o 1º GDA, iniciou as atividades com os Mirage III, de fabricação francesa, já aposentados.
A incorporação ocorre oito anos após a assinatura do contrato com a Força Aérea Brasileira (FAB). A principal missão para os caças brasileiros será de interceptadores aéreos. Segundo a FAB, as demais capacidades, como ataque ao solo, guerra eletrônica, entre outras, serão adicionadas em fases.
O contrato de exportação da Suécia, de cerca R$ 20 bilhões, foi o maior e também prevê a transferência de tecnologia para o Brasil. A FAB enviou diversos militares, entre pilotos, técnicos e engenheiros, para a Suécia, onde foi iniciada a fase de instrução em diversos aspectos do caça, da pilotagem ao conhecimento de projeto e produção.
Antes de entrarem em operação, também houve uma série de ensaios e validações realizadas pelo Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC), em Gavião Peixoto, no interior de São Paulo. "O início das atividades operacionais do Gripen pela Força Aérea Brasileira é um dia extremamente importante, não só porque marca o início de uma nova era operacional para a FAB, mas também porque é o resultado de anos de muito trabalho em conjunto com a Força Aérea e com nossos parceiros industriais brasileiros Embraer, AEL Sistemas, Akaer, Atech e nossas próprias subsidiárias no Brasil." Explicação é de Micael Johansson, presidente e CEO da fabricante sueca dos caças, a Saab.
O certificado militar, que permite iniciar as primeiras etapas de voo operacional, foi recebido pela Saab em novembro. O documento atesta que o Gripen E cumpriu todos os requisitos de aeronavegabilidade e segurança de voo estabelecidos pelas autoridades militares suecas e brasileiras.
"O Brasil tem agora um dos caças mais avançados do mundo. Além disso, o Gripen traz o mais extenso programa de transferência de tecnologia em andamento no Brasil e é, definitivamente, o maior já feito por qualquer empresa sueca. Junta à indústria de defesa brasileira o conhecimento para desenvolver, produzir, testar e manter um avançado caça supersônico."
Fonte: FAB e Agência Brasil
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