Na reunião em Brasília, o Ministro deu às empresas aéreas, 10 dias para apresentação de um plano ao governo federal para tentar conter o aumento no custo das passagens.
“Sabemos que o aumento das passagens é uma questão mundial. Na Europa, nos Estados Unidos, tivemos aumento nas passagens aéreas. O que nós não podemos aceitar e permitir são aumentos abusivos que têm prejudicado a população brasileira.” São palavras de Costa Filho.
“O que a gente está fazendo é dialogando, buscando alternativas, tentando fazer um trabalho de convencimento com as companhias aéreas sobre a importância de baixar o preço das passagens. Em alguns casos, é verdade, a gente compra passagem a R$ 200, R$ 300, R$ 400, em alguns trechos. Mas, tem outros que saíram de R$ 1,5 mil para R$ 3,5 mil, R$ 4 mil, que são injustificáveis.” Lembrou que o preço do querosene da aviação baixou cerca de 14% em 2023 e os reajustes são considerados injustificáveis.
De acordo com a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), as passagens aéreas, que já tinham ficado 13,47% mais caras em setembro, subiram 23,70% em outubro, causando o maior impacto na inflação oficial do País.
Ministro ponderou que o setor aéreo foi um dos que mais sofreu durante a pandemia, por conta das medidas de isolamento social. Afirmou que o mercado brasileiro representa mais de 70% da judicialização do segmento em todo o mundo, com impactos anuais de R$ 1 bilhão para as empresas de aviação.
Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) divulgou nota que de certa forma não admite abusos.
Fonte: Ministério de Portos e Aeroportos e Agência Brasil
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