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Clima ainda sente efeitos do El Niño. Haverá calor entre março e maio.

Clima ainda sente efeitos do El Niño. Haverá calor entre março e maio.
[foto] - Cidades alagadas, prejuízos humanos e materiais, saldo do El Niño. Foto Governo do Acre, SECOM, Marcos Vicentti
05-03-2024 21:26:02 (426 acessos)
Ciclones, secas, incêndios e tempestades que causaram traumas até agora sofridos pelas populações do mundo. Essas são heranças de um tempo que revolucionou a vida dos humanos e a própria natureza, com prejuízos que deterioram a economia internacional já enfraquecida desde 2019 com o evento de pandemia de coronavírus. Tudo isso foi impulsionado pelo El Niño, devido ao aquecimento anormal da superfície dos oceanos Pacífico, central e oriental.

 


Não há perspecvtiva de que esses desafios climáticos sejam finalizados completamente. Isto é que dizem os profissionais da Organização Meteorológica Mundial (OMM). Temperaturas elevadas continuarão a perturbar a estabilidade do meio ambiente. Alguns arriscam que é consequência da alarmante agressão às florestas e aos demais recursos da natureza.

Estudiosos refazem previsões e admitem que o sofrimento pode continuar. Embora El Niño tenha reduzido potencial a partir de dezembro de 2023, seguirá causando danos à vida, pela desordem climática. Entre os meses de março e maio, as temperaturas serão anormais.

Consequência mais expressiva é que as medições comprovam ter sido 2023, o ano mais quente da história.

 

El Niño começa ir embora em fevereiro e retorna ao bom clima

Vai começar a diminuir de intensidade o El Niño, que provoca aquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial e provocou fenômenos climáticos destruidores em toda área banhada pelas águas quentes. esta previsão favorável foi dada pela pesquqisadoira Andrea Ramos, do Instituto Nacional de Metrologia (INMET). Fase neutra é quando não se tem nenhum evento do El Niño nem do La Niña, e  são mantidas as condições comuns às estações de primavera e verão, quando há mais chuvas.

“O que os modelos estão indicando é que o El Niño começa a perder a força a partir de fevereiro. Isso não significa que ele não atue, porque ele influencia, sim, todo o ciclo, seja no campo de chuva, de pressão, de vento. Mas já perde a força. Isso já é confirmado. A previsão é que ele termine no outono de 2024 e a gente inicie uma fase de neutralidade”, explicou Andrea.

“Quando a gente sai dessas estações, vai para o outono e, depois, para o inverno. O outono é uma fase de transição. A gente ainda vai ter, no primeiro mês, temperaturas elevadas, mas já segue para um período mais frio”, disse a meteorologista. 

A perspectiva é que, em setembro, já se tenha o La Niña, de acordo com a previsão Clima Noah. Andrea Ramos esclareceu que o La Niña é um sinal inverso ao El Niño. “Enquanto o El Niño é calor, o La Niña é frio. Ele diminui as chuvas na Região Sul e aumenta na Região Norte”.

El Niño tornou o ano de 2023 o mais quente já registrado em 174 anos de medições da Organização Meteorológica Mundial (OMM). No Brasil não foi diferente, lembrou a meteorologista. Mesmo assim, o fenômeno não foi um super El Niño, como o mais recente, registrado em 2015/2016, quando o índice do último trimestre atingiu 2,6. Em 2023, no mesmo período, o índice foi 1,9.

Para este ano, o indicativo de previsão climática, é que neste verão, nos meses de janeiro, fevereiro e março, as temperaturas vão ficar acima da média. “Isso a previsão climática já está indicando. Mas, a partir de abril e maio, vai ter tendência de diminuir”, disse Andrea Ramos.

A meteorologista destacou que o El Niño não é o único fator que influencia na condição de tempo, e até na geração de ondas de calor. O Atlântico também está aquecido e isso intensificou a questão de ondas de calor em 2023, explicou. A especialista lembrou que o El Niño aquece o Pacífico e também o Atlântico. “E, com isso, a gente tem todo esse padrão”.

Andrea Ramos prevê que, para o verão, o que se tem é que as temperaturas vão ficar acima da média, com possibilidade de ondas de calor. “Só que, para ter ondas de calor, as temperaturas têm que ficar acima de 5º C em relação à temperatura máxima”. 

Ela disse ainda que todo o monitoramento tem de ser feito mais próximo, porque são escalas diferentes – previsão do tempo e previsão do clima. Alertou, no entanto, que a previsão do tempo é de chuvas até o final deste mês.

 

 

Fonte: INMET e Agência Brasil
 

 1 Comentários para esta notícia

  1. author

    Tomara que esta previsão se confirme. Li que o Aquecimento Global tem contribuído mais que o El Niño para este clima maluco. Pelo menos um deles indo embora, espero que melhore ??


 

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