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Política do Governo prejudica o agro, diz presidente da CNA ao assumir novo mandato


11-12-2025 00:31:36
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"Conjunto de políticas econômicas do atual governo prejudica e muito as atividades do agro. É preciso estar preparado para esse novo momento que é diferente de 8 anos atrás." Palavras de João Martins, ao assumiur a presidência da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, (CNA) por mais 4 anos. Apesar de ter alcançado a meta de atender 400 mil proprietários rurais com inovações e tecnologia através do SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), disse que o cenário é preocupante.

 


Junto com a diretoria dos últimos 4 anos, Martins disse que o trabalho vai continuar, em busca de "metas viáveis e ambiciosas. A agropecuária não depende de benesses, embora todos os países subsidiem seus setores agrícolas. Com uma insaciabilidade de novos equipamentos e tecnologias, estamos sempre mergulhando fundo na inovação."

Lembrou o presidente que as instituições precisam se antecipar aos desafios. "O nosso SENAR tem que acompanhar e, sempre que possível, antever as inovações, vivendo hoje o mundo do amanhã."

Avalia que a guerra comercial entre as grandes potências, misturada às ideologias, afeta muito o Brasil, mesmo sendo o País um dos maiores produtores exportadores de alimentos. Paralelo a isso, os conflitos ideológicos atuais levam à insegurança jurídica, "tão perniciosa ao desenvolvimento socioeconômico do País. Precisamos de políticas públicas coerentes para corrigir as distorções da concorrência desleal adotada por alguns países."

A cerimônia de posse no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília, reuniu representantes de entidades do agro, do setor privado, deputados, senadores, embaixadores, autoridades, familiares, produtores rurais, presidentes de Federações estaduais de agricultura e pecuária, diretores e integrantes do Sistema CNA/Senar.

Agro e política ambiental

 

Sobre as políticas ambientais, o presidente da CNA diz que têm que ser equilibradas e levar em consideração, principalmente, as populações mais pobres, pois são as mais vulneráveis.

"As políticas climáticas não podem ficar indiferentes à sorte das pessoas reais e se manter no cerco da produção rural. Todos estamos preocupados com as mudanças climáticas. A produção rural já convive com a instabilidade do clima.".

"Nosso sistema vive sob um princípio: devemos estar em todos os lugares, em todos os momentos em que o produtor rural precisar de nossa presença e de nosso apoio."

João Martins disse ter a convicção de que nada impedirá a consolidação do Brasil como celeiro do mundo. Agradeceu toda equipe do Sistema CNA/Senar e à família e disse que todos estarão juntos para levar o "conhecimento necessário e fortalecer a grande trincheira de defesa do produtor rural".

Roberto Rodrigues

Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura, disse que o Brasil tem um papel central para garantir a segurança alimentar e a paz mundial. "Só com uma liderança forte como a do presidente João Martins conseguiremos construir, de fato, um Brasil com um protagonismo cada vez maior no mundo contemporâneo."

Senadora Tereza Cristina afirmou que o Brasil precisa de entidades e instituições fortes que defendam os produtores rurais. "O papel de João Martins será central nesse próximo mandato. Precisamos que o senhor nos ajude e nos guie com firmeza. A agricultura brasileira precisa de lideranças competentes e firmes como o senhor. E no Congresso, vamos fazer a nossa parte."

 

Composição da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal (Quadriênio 2025-2029)

 

Diretoria Executiva

 

Presidente – João Martins da Silva Júnior (BA)

1o vice-presidente – Gedeão Silveira Pereira (RS)

2o vice-presidente – Antônio Pitangui de Salvo (MG)

1o vice-presidente de Finanças – Humberto Miranda (BA)

2o vice-presidente de Finanças - Muni Lourenço Silva Júnior (AM)

1o vice-presidente de Secretaria – Marcelo Bertoni (MS)

2o vice-presidente de Secretaria – José Amílcar de Araújo Silveira (CE)

 

Conselho Fiscal

 

Efetivos

 

Álvaro Arthur Lopes de Almeida (AL)

Paulo Carneiro (TO)

Hélio Dias de Souza (RO)

 

Suplentes

 

Raimundo Coelho de Souza (MA)

Luiz Iraçú Guimarães Colares (AP)

José Álvares Vieira (RN)

 

 

Fonte: CNA, Assessoria de Comunicação
 

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