Em Brasília se travou mais uma dessas "batalhas de opiniões" com a participação de autoridades religiosos e artistas. Dirigiram questionamentos sobre a atuação do Estado e denunciaram o que chamam de "genocídio" da comunidade negra no País. Debate realizado na Câmara dos Deputados não foi mesmo algo que se repete, devido a ênfase e dados técnicos. Concluiu-se que o Estado é omisso, porque observa os números que continuam a crescer.
Atribuíram responsabilidades pelo quadro ruim, a atuação policial "diferenciada" (deputado Orlando Silva - PCdoB-SP) em comunidades carentes e periferias, só fazendo aumentar a discriminação. Sugestão é fazer um trabalho de prevenção nas academias de preparação das polícias, o que poderia contribuir para evitar muitas mortes cometidas pelos agentes de segurança pública.
Genival Oliveira Gonçalves, o GOG, cantor e escritor afirmou que o "Estado é racista". Sustenta a ideia do "genocídio", por meio de um "braço armado", ou seja, a polícia.
"O jovem negro está vulnerável à morte 4 vezes mais que um jovem de pele não negra. Muitas vezes, a morte é uma condecoração de toda essa ineficiência do Estado. A forma com que nós percebemos a polícia, em nossas comunidades, é uma forma na qual ela não vem nos ajudar, mas, sim, reprimir".
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