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Mal de Parkinson e câncer, males da exposição a agrotóxicos

13-08-2020 19:41:25 (1712 acessos)
Mal de Parkinson e câncer, essas são as piores consequências do excesso de exposição aos agrotóxicos, que estão batendo recordes de uso na produção de alimentos. Advertência foi feita pelo Instituto Nacional do Câncer INCA). Parlamentares em Brasília há muito tratam do assunto e insistiram que a solução é o cumprimento da lei, que é rigorosa. Exposição prolongada a agrotóxicos pode causar desde irritações na pele, vômitos e alergias, a mal de Parkinson e câncer.

 


151204 - 21:15 horas

Dados alarmantes foram mostrados pela representante (2016) do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Marcia Sarpa, em audiência pública realizada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara Federal.

Representante do INCA explicou que as baixas doses e exposições múltiplas às substâncias, desregulam o sistema imunológico e são responsáveis por mutações no DNA que podem levar ao câncer. Acreditava-se que a maioria dos casos da doença era proveniente de fatores genéticos, mas hoje já se tem entendimento que 80% a 90% dos casos de câncer estão relacionados a fatores biológicos, físicos e químicos. Sendo assim a prevenção é possível.

Foi um encontro solicitado pelo deputado Augusto Carvalho (SD-DF) para discutir os impactos dos agrotóxicos na saúde e no meio ambiente (151203), quando é comemorado o Dia Mundial de Luta contra os Agrotóxicos. A data foi escolhida em memória da tragédia de Bhopal, na Índia, em 1984, quando houve um vazamento de cerca de 40 toneladas de gases letais de uma fábrica de agrotóxicos. O desastre provocou a morte de mais de 7 mil pessoas.

Afetam sistema imunológico

"Uma das medidas urgentes no Brasil é o cumprimento da legislação, porque a Lei dos Agrotóxicos [7.802/89] é bem rigorosa quando fala que agrotóxicos mutagênicos, carcinogênicos e teratogênicos não podem ser registrados no Brasil. Então vamos cumprir a lei, proibir a pulverização aérea e o uso de agrotóxicos proibidos em outros países. Nós não somos o lixo do mundo".

Augusto avaliou que o atual modelo brasileiro de produção de commodities tem provocado várias tragédias no País. "Tragédias é o que marca o nosso tempo. Enquanto o Brasil continuar com esse modelo de grande produtor e exportador de commodities, nós vamos ter as mineradoras fazendo o que fizeram agora em Mariana e outras tragédias poderão acontecer. E a produção de grãos de commodities podem também estar levando a uma tragédia invisível e pouco dimensionada".

 

 

Fonte: Agência Câmara e INCA
 

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