Brasil tem negligenciado os estoques reguladores para enfrentar ameaças de desabastecimento. Mas os há os produtores que costumam segurar vendas aos mercados na esperança de melhores preços. E surge nesse momento a especulação. Nas feiras, mercados e já conhecidos sacolões, quase tgodos os produtos agrícolas rtêm sofrido aumentos exagerados e há anos, sem que haja medidas de contenção, em nome da liberdade na economia.
Um exemplo típico é a fruta poucan, variedade muito doce e macia. Curitiba possui plantações no município vizinho de Cerro Azul, que proporciona o abastecimento durante até 3 meses. Supermercados mais procurados pela população, como o Condor, surpreendem ao comercializar o quilo numa semana a R$ 0,90; mas na semana seguinte coloca o mesmo produto a R$ 1,99. E nas feiras de rua o comportamento é muito pior. No final da temporada a poucan surge nas bancas até a R$ 4,00.
Importar feijão
Agora o Presidente da República, Michel Temer, libera a importação de feijão para tentar conter a alta dos preços de um produto que é o mais consumido, junto com o arroz, pelos brasileiros. Iniciativa é boa, diante da impossibilidade de reeducar comerciantes para um comportamento diferente. Ameaça ir comprar até na China e no México! E aparece aqui mais uma vergonha nacional, para o País que é o maior produtor de alimentos na América Latina.
Autorização de Blairo Maggi, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, é para compra na Argentina, Paraguai e na Bolívia. E o Ministro tem ourtra medida que poderia dar bons resultados, não fosse a ganância de empresários do setor alimentício. Veja o que sugeriu: “Pessoalmente tenho me envolvido nas negociações com os cerealistas, com os grandes supermercados, para que eles possam fugir do tradicional que se faz no Brasil, e ir diretamente à fonte onde tem esse produto e trazer. E, à medida que o produto vai chegando ao Brasil, nós temos certeza de que o preço cederá na medida em que o mercado for abastecido”.
Instituto do Feijão culpa a seca
De acordo com o Instituto Brasileiro do Feijão, o aumento se deve à seca em grande parte dos estados que produzem o grão. Com isso, houve queda na oferta e, com o aumento da demanda, os preços acabaram subindo. O preço do feijão-carioca chegou a R$ 10 em supermercados de vários estados brasileiros.
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