Estima-se que um terço dos estoques naturais de peixes
estejam super-explorados. E os ecossistemas marinhos
têm sofrido o impacto da acidificação, do aumento do
nível dos oceanos e do crescimento de zonas mortas, as
regiões dos mares com níveis baixíssimos de oxigênio.
Tais condições inviabilizam a vida marinha.
Guterres justificou que por isso a convenção da ONU é essencial, uma vez que funciona como “a Constituição dos nossos oceanos” e “oferece um quadro para o uso pacífico, sustentável e colaborativo dos mares, oceanos e seus recursos”. A adoção do documento já é feita por quase todos os países. Lançou os fundamentos para o desenvolvimento progressivo do Direito do Mar. Desde 1994, o texto foi ratificado por 168 países.
Para superar os desafios que os oceanos enfrentam atualmente, Guterres ressaltou que a comunidade internacional já conta com um plano de ação. É o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 14, sobre a preservação da vida na água. Esse ODS divide-se em 10 metas, que contemplam temas como a poluição marinha, a acidificação, a sobrepesca e a proteção ecossistêmica.
De acordo com o secretário-geral, os Objetivos Globais também trazem a promessa de não deixar ninguém para trás. Incluem as pessoas que dependem dos oceanos para se alimentar, para transporte, regulação climática, preservação do patrimônio e turismo.
“Demandas conflitantes da indústria, pesca, transporte de cargas, mineração e turismo, estão criando níveis insustentáveis de pressão sobre os nossos ecossistemas marinhos e costeiros”.
A fim de lidar com essa conjuntura e cumprir o ODS 14, o secretário-geral defendeu a implementação plena da convenção sobre Direito do Mar. “Sejamos a geração que vai reverter o ciclo de contínua destruição nos nossos oceanos e garantir a sua conservação e uso sustentável, para o benefício da atual e das futuras gerações”.
Nos 40 anos passados, a poluição plástica no mar aumentou dez vezes.
Estima-se que um terço dos estoques naturais de peixes estejam
super-explorados. E os ecossistemas marinhos têm sofrido o
impacto da acidificação, do aumento do nível dos oceanos e
do crescimento de zonas mortas — regiões dos mares com
níveis baixíssimos de oxigênio, o que inviabiliza a vida marinha.
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