Kornfeld-Matte explicou que um dos
desafios envolvendo abuso sexual é
a perpetuação do mito de que é realizado
principalmente por estranhos.
“Infelizmente, a maior parte dos abusadores é formada por membros da família, parentes ou outras pessoas íntimas tipicamente em posições de cuidadores”.
A especialista destacou que “estereótipos negativos, segundo os quais pessoas idosas não são seres sexuais e a maior dependência dos outros (…) são barreiras para denunciar, detectar e prevenir agressões sexuais em casas de repouso”.
Apesar das severas consequências à saúde, esforços para prevenir e responder aos abusos continuam inadequados. Por exemplo, explicou a especialista, “evidências forenses e outras evidências criminais podem ser perdidas pela compaixão errônea ou vergonha de outras pessoas que desejam deixar a pessoa idosa confortável, em vez de chamar a polícia”.
Para responder a isto, a colabora das
Nações Unidas, pediu para todos
aumentarem a vigilância, destacando
que o comportamento de uma pessoa
idosa, mesmo que tenha confusões ou
demência, irá sinalizar quando algo está errado.
“Consciência e atenção são essenciais. Não só parentes e pessoas íntimas, mas também funcionários de hospitais e casas de repouso devem estar cientes da existência de abusos sexuais e da função como cuidadores de relatar possíveis ou supostas agressões sexuais”.
Kornfeld-Matte pediu mais educação, treinamentos, dados e pesquisas para responder às lacunas de conhecimento em torno da incidência, de denúncias e das investigações, para prevenir e responder aos problemas de forma melhor.
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