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Cidades irão decidir batalha pelo clima saudável ou doentio

07-12-2019 22:56:03 (1257 acessos)
Porque respondem por 70% das emissões de dióxido de carbono, as cidades do mundo são palco da batalha em favor do clima sustentável ou pela derrota contra a poluição. Este pensamento foi deixado há pouco pelo secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres. Há no cenário internacional mobilização para corrigir erros e ajudar a incrementar acertos para vencer os desafios que a intensa urbanização está deixando.

 


 

De acordo com o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das

Nações Unidas (UN Desa), em 2018, 55% da população mundial

(ou 4,2 bilhões de pessoas) viviam em centro urbanos.

Até 2050, mais 2,5 bilhões de cidadãos terão

escolhido uma cidade para fixar residência.

Novas cidades, novas soluções

Guterres alertou que “ainda não foi construído muito do que será necessário para abrigar e servir a esse mundo, cada vez mais urbano. Precisarão surgir até mesmo novas cidades. Isso traz enormes oportunidades para desenvolver e implementar soluções que podem enfrentar a crise climática e abrir caminho para um futuro sustentável”.

Guterres também lembrou que “as cidades consomem mais de dois terços da energia do mundo e respondem por mais de 70% das emissões globais de dióxido de carbono”.

O chefe da ONU acredita que “terão influência decisiva na curva de emissões, as escolhas que serão feitas na infraestrutura urbana para as próximas décadas, em planejamento urbano, eficiência energética, geração de energia e transporte”. Aponta ainda que “as cidades são onde a batalha climática será amplamente vencida ou perdida”.

A ONU está ativando debates para promover o interesse da comunidade internacional na implementação global da Nova Agenda Urbana, adotada em outubro de 2016, e o aprimoramento da cooperação entre os países para encontrar oportunidades e enfrentar os desafios da urbanização.

Entendem os especialistas da Organização que a urbanização

apresenta vários desafios de sustentabilidade relacionados à

habitação, meio ambiente, mudanças climáticas, infraestrutura,

serviços básicos, segurança alimentar, saúde, educação,

empregos decentes, segurança e recursos naturais.

Ao mesmo tempo, também pode produzir grandes oportunidades, além de ser uma ferramenta crítica para o desenvolvimento sustentável, se aplicada de maneira correta.

Guterres enfatizou que “as cidades geram mais de 80% do Produto Interno Bruto (PIB) global e, como centros de educação e empreendedorismo, são pólos de inovação e criatividade, com os jovens muitas vezes assumindo a liderança”.

O secretário-geral lançou um apelo: “agora é a hora de uma ação ambiciosa”.

Celebrações pelo mundo

A ONU acredita que é possível usar a urbanização para alcançar o desenvolvimento sustentável, adaptando a maneira como as cidades são planejadas, projetadas, financiadas, desenvolvidas, governadas e gerenciadas.

Segundo as Nações Unidas, a inovação também pode contribuir para o fim da desigualdade e precisa ser acompanhada de políticas regulatórias econômicas e sociais apropriadas.

Cidades e Comunidades sustentáveis

O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11, foca na ambição de tornar cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.

Segundo a ONU, ​​as desigualdades nas cidades estão crescendo desde 1980. As maiores cidades do mundo também são as mais desiguais.

As maiores cidades, por número de habitante, são Tóquio com 37

milhões de pessoas. Em segundo lugar, aparece Nova Délhi com

29 milhões de habitantes. A expectativa do UNDesa é que a cidade

de Nova Délhi ultrapasse Tóquio no ranking. A capital da Índia deve

ser tornar a mais populosa do mundo por volta de 2028.

 

 

 

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