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Clubes de futebol preferem que time mandante venda transmissão

17-07-2020 14:18:09 (835 acessos)
Se os parlamentares atenderem manifesto de 16 dos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol, vai vingar a Medida Provisória 984 expedida pelo presidente Jair Bolsonaro reconhecendo à equipe mandante o direito de transmissão da partida. Desta forma o chamado "direito de arena" permitirá a venda de imagens a qualquer interessado do segmento de mídia. Medida acaba com a exclusividade ofertada ao canal de televisão. Lei flexibiliza contratos de jogadores

 


No Manifesto (2020716), os clubes afirmam: “Os torcedores ganham

com o fim dos apagões de jogos, com mais craques em campo e com

melhor espetáculo no Brasil. Os clubes ganham com mais liberdade e

receitas. E o País ganha com os clubes financeiramente mais sólidos,

com maior geração de empregos e crescimento de impostos pagos aos governos”.

As equipes que assinam o manifesto são: Athletico, Atlético-GO, Atlético-MG, Bahia, Ceará, Corinthians, Coritiba, Flamengo, Fortaleza, Goiás, Internacional, Palmeiras, Bragantino, Santos, Sport e Vasco.

Os quatro clubes que não participam da inciativa são Botafogo, Fluminense, Grêmio e São Paulo.

Sobre os direitos de transmissão, também chamado de “direito de arena”, a MP define que o clube mandante do jogo passa a ter direito exclusivo de vender a exibição das imagens da partida para uma emissora de televisão ou outra plataforma de mídia. Até então, a lei previa que os direitos pertenciam aos dois clubes envolvidos no espetáculo esportivo.

Fluminense quer mais debate

O Tricolor das Laranjeiras chegou a emitir uma nota após a divulgação do manifesto, afirmando que “o Fluminense Football Club entende que os dispositivos da MP 984 carecem de melhor entendimento por parte dos clubes. Acreditamos que o debate é necessário e este ainda não se deu de forma adequada. Portanto, não foi ainda conclusivo para uma tomada de posição. O Fluminense acredita na negociação coletiva de direitos e, indissociavelmente, no debate coletivo, o que ainda não ocorreu de forma estruturada”.

 

 

Fonte: CBF e Agência Brasil
 

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