Obras previstas permitirão que o Porto amplie o movimento em 240,6 milhões de toneladas em cargas.Será aproximadamente 50% superior à capacidade atual.
De acordo com o Ministério, o PDZ prevê a movimentação de 100% das cargas da região de influência do Porto, a consolidação de áreas para a clusterização de cargas e o aumento da participação do modal ferroviário. “No aspecto de integração com a cidade, o plano abrange soluções para interferências de acessos rodoferroviários e destinação do Cais do Valongo à movimentação de passageiros em navios de cruzeiro”. É o projeto de Infraestrutura.
Segundo o Ministério, o novo acordo permitirá aumento para todos os tipos
de carga, entre as quais, granéis sólidos vegetais (+37%, para 95,3 milhões
de toneladas); granéis líquidos (+40%, para 22,4 milhões de toneladas);
granéis minerais de descarga (+74%, para 16,5 milhões de
toneladas); celulose (+49%, para 10,5 milhões de toneladas).
Documento prevê ainda o aumento de 91% da participação da ferrovia para auxiliar no transporte de carga do Porto de Santos. A movimentação prevista para o modal na área deve chegar a 86 milhões de toneladas, elevando o volume de carga transportada pelos trilhos no porto dos atuais 33% para 40%. O novo plano será implantado imediatamente, com as alterações de tipologia de carga realizadas à medida que os atuais contratos terminarem.
Estão inclusos nos novos arrendamentos, expansão de áreas e ampliação do modal ferroviário. Estima-se que o investimento necessário fique em R$ 9,7 bilhões entre os próximos 5 e 10 anos. Serão divididos em aplicações de terminais com contratos vigentes (R$ 2,5 bilhões), investimentos previstos em 8 novos arrendamentos a partir de 2021 (R$ 5,2 bilhões) e obras de acessos rodoferroviários (R$ 2 bilhões).
Segundo o Ministério da Infraestrutura, está prevista a criação de 58 mil empregos nos próximos 5 anos – 19,3 mil diretos, 9 mil indiretos e 29,7 mil efeito-renda.
Além disso, o aumento de capacidade e movimentação resultará em pelo menos 2,4 mil novos empregos diretos nos terminais, com incremento de 15% sobre a base atual, saindo de 16,1 mil trabalhadores para 18,5 mil – incluídos na conta os trabalhadores vinculados aos terminais portuários e avulsos escalados pelo Órgão Gestor de Mão de Obra.
Fonte: Porto de Santos e Agência Brasil
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