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Petrobras explora petróleo em profundidade recordista de 7700 metros


10-12-2021 22:26:48
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Na profundidade recordista de 7700 metros foi obtida pela Petrobras (211210) explorando petróleo no poço chamado Monai, situado a 145 quilômetros (km) da costa, na Bacia do Espírito Santo, região do pré-sal. Segundo os técnicos da Companhia Brasileira de Petróleo, a perfuração ultrapassou a maior camada de sal já perfurada no Brasil, com 4,85 mil metros de espessura. É uma "nova fronteira com expressivos desafios técnicos e alto nível de complexidade operacional."

 


O poço foi perfurado em um local com lâmina d’água (distância entre a superfície da água e o fundo do mar) de 2.366 metros. O recorde anterior de profundidade era do poço conhecido como Parati, um dos precursores da descoberta do pré-sal, perfurado em 2005, na Bacia de Santos, com 7.630 metros.

“O uso intensivo de tecnologia e a atuação eficiente das equipes envolvidas também permitiram que diminuíssemos em aproximadamente 50% o tempo de perfuração do poço, em comparação com a média histórica para projetos dessa natureza e complexidade, o que representa também uma redução de custos significativa. A exploração dessa nova fronteira no pré-sal da Bacia do Espírito Santo reafirma o foco da Petrobras em atuar em águas ultraprofundas por meio de parcerias com outras empresas”, destacou o diretor de Desenvolvimento da Produção, João Henrique Rittershaussen.

Diferentemente de um poço produtor de petróleo, um poço exploratório tem como objetivo obter informações sobre as características das rochas perfuradas, sua geologia, pressões existentes e presença de reservatórios com petróleo ou gás. A perfuração do poço pioneiro Monai obteve todas as informações geológicas esperadas para a avaliação adequada da área. Os dados obtidos estão sendo analisados para a definição do futuro do bloco ES-M-669.

As grandes profundidades alcançadas impuseram uma série de desafios para a Petrobras. Em geral, quanto mais profunda a perfuração, mais compactas e densas são as rochas existentes. Para efeito de comparação, a velocidade de perfuração próxima ao leito marinho atinge cerca de 100 metros por hora. Em horizontes muito profundos, como nas fases finais do Monai, a velocidade de perfuração cai para menos de 5 metros por hora.

O Bloco ES-M-669 foi adquirido em 2013, na 11ª Rodada de Concessões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A Petrobras é operadora no bloco com 40% de participação, enquanto Equinor e Total, que completam a formação do consórcio, têm 35% e 25% respectivamente.

 

 

Fonte: Petrobras - Agência Petrobras
 

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