Há mais de 3,5 milhões de caminhões em circulação no Brasil. Desse total, cerca de 26% têm mais de 30 anos de fabricação, o que já é considerado como fim da vida útil do veículo. Dados são da Secretaria Nacional de Trânsito do Ministério da Infraestrutura
Esta medida pode diminuir custos no setor transporte e alavancar a competitividade no País.Opinião do Ministério da Economia.
Entre objetivos do Programa está a retirada de circulação da frota no fim da vida útil, com o desmonte ou destruição desse equipamento, redução dos custos de logística; inovação e criação de novos modelos de negócios; e melhoria da qualidade de vida dos profissionais de transporte. Pelo texto, caberá ao Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) definir procedimentos simplificados para a baixa definitiva de veículos classificados como sucata.
“O envelhecimento da frota tem relevantes implicações quanto à segurança no trânsito, ao meio ambiente e contribui para o aumento dos custos logísticos que afetam a competividade dos produtos nacionais. Isso resulta em repasse de custos ao consumidor e elevação da inflação no país.”
De acordo com a MP, a adesão ao Programa será voluntária e poderá ser feita por donos de veículos retirados de circulação por meio de desmonte ou de destruição como sucata; o financiador ou parceiro público ou privado; e o agente financeiro, que recebe os recursos do financiador e destina aos proprietários.
A proposta não define os valores que serão aplicados no Programa e diz que a execução será condicionada à regulamentação do Poder Executivo. Segundo o texto, a operação de uma plataforma para a captação de recursos para o financiamento do Programa será executada pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
O Programa pretende ainda contribuir para o alcance das metas previstas no Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans).
A MP diz que a Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia pode criar uma certificação para veículos automotores em circulação, que deve levar em conta critérios como condições de segurança e controle de emissão de gases poluentes ou de efeito estufa.
Fonte: Agência Brasil
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