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Terra terá 8 bilhões de habitantes em menos de 100 dias

Terra terá 8 bilhões de habitantes em menos de 100 dias
[foto] - Mundo terá em novembro 8 bilhões e a expectativa de vida é de 77,2 anos em média

11-07-2022 19:42:08
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Haverá na Terra em novembro de 2022, nada menos que 8 bilhões de habitantes. Enquanto isso cresce mais de 10% o número de fomerentos, os quais perambulam mendigando ajuda nos grandes centros urbanos e até no campo. Estatística a respeito não é confiável, mas a crise se agrava com a tentativa de ajuda aos pobres, a falta de alimentos e a pressão da economia internacional degradante. Há uma vaga esperança de redução da natalidade, com anúncio de técnicos que a fertilidade humana esta em baixa.

 


No Dia Mundial da População, 11 de julho, o Departamento

de Economia e Assuntos Sociais da Organização das Nações Unidas

(ONU), anunciou que a Terra terá 8 bilhões de habitantes no dia 15 de novembro de 2022.

Índia deverá superar a China como o país mais populoso do mundo em 2023. Informação está no relatório mais recente, agora (220711) divulgado: "World Population Prospects 2022."

"O Dia Mundial da População acontece em um ano marcante, quando esperamos o nascimento do oitavo bilionésimo habitante da Terra. Esta é uma ocasião para celebrar nossa diversidade, reconhecer nossa humanidade e admirar os avanços na saúde que aumentaram a longevidade e reduziram drasticamente as taxas de mortalidade materno-infantil. Ao mesmo tempo, é um lembrete sobre a nossa responsabilidade compartilhada de cuidar de nosso planeta. É também um momento para refletir que ainda estamos aquém dos nossos compromissos com o outro." Foi o que disse o secretário-geral da ONU, António Guterres. 

A população global está crescendo em um ritmo mais lento desde 1950. Teve queda de 1% em 2020. As últimas projeções das Nações Unidas indicam que a população mundial deve chegar a 8,5 bilhões em 2030 e 9,7 bilhões em 2050. A estimativa é de que a atinja 10,4 bilhões de pessoas durante a década de 2080 e permaneça neste nível até 2100.

Diz o relatório que a fecundidade caiu acentuadamente nas últimas décadas para

muitos países. Hoje, dois terços da população global vive em um país ou região

onde a fecundidade ao longo da vida, está abaixo de 2,1 nascimentos por

mulher. É o nível necessário para crescimento zero ao longo prazo para

uma população com baixa mortalidade. Estima-se que as populações

de 61 países diminuam 1% ou mais entre 2022 e 2050, devido aos

baixos níveis de fecundidade e, em alguns casos, às elevadas taxas de emigração.

Mais da metade do aumento projetado da população global até 2050, estará concentrada em 8 países: República Democrática do Congo, Egito, Etiópia, Índia, Nigéria, Paquistão, Filipinas e República Unida da Tanzânia. Estimativa é de que os países da África Subsaariana contribuam com mais de 50% do aumento previsto até 2050.

"A relação entre crescimento populacional e desenvolvimento sustentável é complexa e multidimensional", disse o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais, Liu Zhenmin.

"O rápido crescimento populacional torna mais difícil erradicar a pobreza, combater a fome e a desnutrição e aumentar a cobertura dos sistemas de saúde e educação. Alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente aqueles relacionados à saúde, educação e igualdade de gênero, contribuirá para reduzir os níveis de fertilidade e para desacelerar o crescimento da população global", acrescentou o subsecretário-geral.

Na maioria dos países da África Subsaariana, bem como em partes da Ásia e da América Latina e Caribe, a parcela da população em idade ativa (entre 25 e 64 anos) vem aumentando graças às recentes reduções de fecundidade. Esta mudança na distribuição etária oferece uma oportunidade para o crescimento econômico acelerado per capita, conhecido como "dividendo demográfico".

Para maximizar os benefícios potenciais de uma distribuição etária favorável, os países devem investir no desenvolvimento adicional de seu capital humano, garantindo o acesso a cuidados de saúde e educação de qualidade em todas as idades e promovendo oportunidades de emprego produtivo e trabalho decente.

A parcela da população global com 65 anos ou mais deverá aumentar

de 10% em 2022 para 16% em 2050. Espera-se que o número de

pessoas com 65 anos ou mais em todo o mundo seja mais do

que o dobro do número de crianças com menos de 5 anos, e

aproximadamente o mesmo que o número de crianças com menos de 12 anos.

Países com populações idosas devem adaptar programas públicos para o número crescente de idosos, implementando cuidados de saúde universais e sistemas de cuidados de longo prazo, além de melhorar a sustentabilidade dos programas de previdência social e aposentadoria.

Expectativa de vida global ao nascer atingiu 72,8 anos em 2019, melhora de quase 9 anos desde 1990. Estima-se que novas reduções na mortalidade resultem em uma longevidade global média de cerca de 77,2 anos em 2050. Ainda em 2021, a expectativa de vida para os países menos desenvolvidos ficou 7 anos atrás da média global.

A pandemia da COVID-19 afetou os três componentes da mudança populacional. A expectativa de vida global ao nascer caiu para 71,0 anos em 2021. Em alguns países, ondas sucessivas da pandemia podem ter produzido reduções de curto prazo no número de gestações e nascimentos, enquanto para muitos países há poucas evidências do impacto nos níveis ou tendências de fecundidade. A pandemia restringiu severamente todas as formas de mobilidade humana, incluindo a migração internacional.

"Mais ações dos governos destinadas a reduzir a fecundidade teriam pouco impacto no ritmo de crescimento populacional entre agora e meados do século devido à estrutura etária jovem da população global de hoje. No entanto, o efeito cumulativo da menor fecundidade, se mantido por várias décadas, pode ser uma desaceleração mais substancial do crescimento da população global na segunda metade do século", explicou o diretor da Divisão de População do Departamento de Economia e Assuntos Sociais da ONU, John Wilmoth.

 

 

Fonte: Departamento de Economia e Assuntos Sociais da ON
 

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