Entre todas as categorias, foi a que teve maior crescimento em ambos os indicadores. Considerando os 6 primeiros meses de 2022, maio foi o que registrou o maior faturamento (com U$ 4 milhões) bem como o maior volume exportado (1.331 toneladas).
Esses são alguns dados divulgados na 10ª edição do Informativo sobre Comércio Exterior da Piscicultura, publicação trimestral editada em conjunto pela EMBRAPA Pesca e Aquicultura (Palmas-TO) e pela Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR).
Como já se podia esperar, a tilápia segue sendo a principal espécie exportada pela piscicultura nacional. Sozinha, respondeu por 98% do faturamento e por 99% da quantidade de peixe exportada pelo Brasil no primeiro semestre de 2022. E também teve significativos aumentos (133% no volume financeiro e 32% na quantidade) quando se comparam o primeiro semestre deste ano com o de 2021.
Com relação ao destino das exportações, os Estados Unidos estão na primeira colocação, responsáveis por 76% do faturamento e por 63% da quantidade. Bem atrás, respectivamente com 8% e 9%, está o Canadá. Em volumes financeiros, foram U$ 10,9 milhões nas vendas para os Estados Unidos e U$ 1,2 milhão nas vendas para o Canadá.
Em média, o filé congelado foi o produto de tilápia que alcançou maior valor de venda no primeiro semestre deste ano, chegando a U$ 5,46 por kg. Comparado com o mesmo período de 2021, houve queda de U$ 0,34 por kg.
Estatística do comércio exterior
A fonte para a elaboração do informativo é o Comex Stat, portal do Ministério da Economia que divulga estatísticas relacionadas a comércio exterior. Editado a cada três meses, o boletim começou no início de 2020 e é resultado do BRS Aqua, o principal projeto da Embrapa na área de aquicultura. O informativo compõe o Centro de Inteligência e Mercado em Aquicultura, o CIAqui, também resultado do mesmo projeto.
O BRS Aqua envolve mais de 20 Unidades e cerca de 270 empregados da Embrapa, além de bolsistas. Destacam-se no projeto o forte caráter estruturante (por meio dele, a empresa está aumentando sua infraestrutura de pesquisa em aquicultura) e a formação de recursos humanos especializados em aquicultura, sobretudo em função das bolsas disponibilizadas.
Fonte: EMBRAPA
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