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Leilão de 15 aeroportos rende ao Brasil R$ 2,716 bilhões

Leilão de 15 aeroportos rende ao Brasil R$ 2,716 bilhões
[foto] - Ministro Marcelo Sampaio, satisfeito com leilão de aeroportos. Foto AgBr, Rovena Rosa

18-08-2022 20:24:07
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R$ 2,716 bilhões foi quanto rendeu para o Governo Federal, o leilão de 15 aeroportos, feito pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3. Valor a ser pago inicialmente pelas empresas vencedoras, apresenta um ágio médio de 116.94% sobre o lance mínimo fixado em R$ 938,4 milhões. Vencedores do certame assumem obrigações de administração e expansão, durante os próximos 30 anos. A partir de agora começam a assumir, conforme planejamento da ANAC.

 


Juntos, os três blocos de aeroportos processam, aproximadamente 15,8% do total do tráfego de passageiros do Brasil, o equivalente a mais de 30 milhões de passageiros por ano (dados de 2019, período pré-pandemia). Entre 2011 e 2021, o programa de concessão aeroportuária no Brasil concedeu o equivalente a 75,82% do tráfego nacional à iniciativa privada. Somado à 7ª rodada, esse percentual atingirá 91,6% de passageiros atendidos em aeroportos concedidos.

 

Bloco SP-MS-PA-MG é liderado por Congonhas (SP), e composto ainda pelos aeroportos Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul (MS); Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará (PA); Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais (MG). Esses aeroportos foram arrematados pela Aena Desarollo Internacional SME SA por R$ 2,45 bilhões, com ágio de 231,02% em relação ao lance mínimo inicial de R$ 740,1 milhões.

 

Integrado pelos aeroportos de Campo de Marte, em São Paulo (SP) e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro (RJ), o Bloco Aviação Geral teve como vencedor a XP Infra IV FIP EM INFRAESTRUTURA, com ágio de 0,01% em relação ao lance mínimo inicial de R$ 141,3 milhões. O bloco foi arrematado por R$ 141,4 milhões.

 

Já o Bloco Norte II, formado pelos aeroportos de Belém (PA) e Macapá (AP), foi arrematado pelas empresas Dix e Socicam, integrantes do Consórcio Novo Norte. O grupo pagou R$ 125 milhões pelos dois aeroportos do bloco, com ágio de 119,78% em relação ao lance mínimo inicial de R$ 56,9 milhões.

 

Tabela-resumo da licitação da 7ª rodada de aeroportos

 

Bloco

Bloco

Bloco

SP-MS-PA-MG

Aviação Geral

Norte II

AENA Desarollo Internacional SME AS

XP Infra IV FIP

Consórcio Novo Norte Aeroportos

Nº de propostas

1

1

2

Lance mínimo

740.132.333,48

141.388.607,98

56.875.878,09

Lance vencedor

2.450.000.000,00

141.400.000,00

125.000.000,00

Valor do ágio

1.709.867.666,52

11.392,02

68.124.121,91

Ágio sobre lance mínimo

231,02%

0,01%

119,78%

Valor total a ser pago na assinatura dos contratos

2.716.400.000,00

Ágio médio do leilão

116,94%

 

Proponentes vencedores da 7ª rodada de concessão de aeroportos

Bloco de aeroportos

Proponente

Tipo

Integrantes
do consórcio

Assistente Técnico

Bloco
SP-MS-PA-MG

AENA Desarrollo Internacional SME SA

Proponente individual

 

 

Bloco
Aviação Geral

XP Infra IV FIP EM INFRAESTRUTURA

Proponente individual

 

Egis

Bloco Norte II

Consórcio

Novo Norte Aeroportos

Consórcio

Dix e Socicam

Socicam

Demais proponentes participantes

Bloco de aeroportos

Proponente

Tipo

Integrantes
do consórcio

Assistente Técnico

Bloco Norte II

Vinci Airports

Proponente individual

 

 

 

Regras da 7ª rodada

 

A 7ª rodada de concessão de aeroportos propõe regulação flexível, compatível e proporcional ao porte de cada aeroporto em relação a tarifas, investimentos e qualidade dos serviços, a exemplo do que já ocorreu na 5ª e na 6ª rodadas. A exigência quanto ao nível de serviço será proporcional ao porte do aeroporto, sempre visando o melhor atendimento ao usuário. 

Habilitação e homologação         

A etapa seguinte do leilão, no dia 25 de agosto, será o recebimento dos documentos de habilitação dos proponentes vencedores de cada bloco. A assinatura dos contratos de concessão deverá ocorrer após a homologação do resultado pela Diretoria da ANAC, em data ainda a ser definida. Confira os próximos eventos do cronograma da 7ª rodada:   

 

Passos da 7ª rodada de concessão

Data

Evento

25/08/2022:

Recebimento dos documentos de habilitação dos proponentes vencedores

23/09/2022:

Publicação da ata de julgamento relativa à análise dos documentos de habilitação da proponente classificada em 1º lugar

26/09/2022 a 30/09/2022:

Prazo para interposição dos recursos de que trata o item 5.29 do Edital

Em aberto:

Homologação do resultado e adjudicação do objeto pela Diretoria da ANAC

Em aberto:

Prazo final para comprovação de atendimento, pela proponente vencedora, das obrigações previstas na Seção I do Capítulo VI do Edital

Em aberto:

Convocação para celebração do contrato de concessão do respectivo bloco de aeroportos

 

 

Contribuição Variável

Além da contribuição inicial a ser paga na assinatura dos contratos, as novas concessionárias deverão pagar também outorga variável sobre a receita bruta, estabelecida em percentuais crescentes calculados do 5º ao 9º ano do contrato, tornando-se constantes a partir de então até o final da concessão (confira abaixo informações de cada bloco). Esse de mecanismo busca adequar os contratos às oscilações de demanda e receita ao longo da concessão. A outorga variável estimada para o Bloco SP-MS-PA-MG, liderado pelo Aeroporto de Congonhas, começará em R$ 33,6 milhões a partir do 5º ano da concessão e chegará a R$ R$ 234 milhões no último ano do contrato.

Os valores projetados para os contratos contemplam uma receita estimada para toda a concessão de R$ 15,2 bilhões (para os 15 aeroportos), sendo R$ 11,6 bilhões para o Bloco SP-MS-PA-MG; R$ 1,7 bilhão para o Bloco Aviação Geral; e R$ 1,9 bilhão para o Bloco Norte II.

 

BLOCO SP-MS-PA-MG

Contribuição Inicial Mínima (paga no leilão): R$ 740.132.333,48 + ágio

Contribuição Variável (parcelas anuais conforme percentuais da receita)

5º ano

3,23%

6º ano

6,46%

7º ano

9,69%

8º ano

12,92%

9º ano

16,15%

Valor do contrato (receita estimada ao longo da concessão): R$ 11.608.831.026,23

Investimento previsto em EVTEA: R$ 5.808.778.318,08

 

BLOCO AVIAÇÃO GERAL

Contribuição Inicial Mínima (paga no leilão): R$ 141.388.607,98 + ágio

Contribuição Variável (parcelas anuais conforme percentuais da receita)

5º ano

3,05%

6º ano

6,10%

7º ano

9,15%

8º ano

12,20%

9º ano

15,25%

Valor do contrato (receita estimada ao longo da concessão): R$ 1.710.204.752,13

Investimento previsto em EVTEA: R$ 552.013.358,66

 

BLOCO NORTE II

Contribuição Inicial Mínima (paga no leilão): R$ 56.875.878,09 + ágio

Contribuição Variável (parcelas anuais conforme percentuais da receita)

5º ano

1,42%

6º ano

2,84%

7º ano

4,25%

8º ano

5,67%

9º ano

7,09%

Valor do contrato (receita estimada ao longo da concessão): R$ 1.931.983.096,09

Investimento previsto em EVTEA: R$ 874.656.126,52

 

Investimentos e melhorias

Os novos concessionários dos 15 aeroportos leiloados na quinta-feira deverão fazer investimentos da ordem de R$ 7,2 bilhões durante os 30 anos da concessão. De acordo com os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEAs), os investimentos estimados por bloco de aeroportos serão de R$ 5,8 bilhões para o Bloco SP-MS-PA-MG; R$ 552 milhões para o Bloco Aviação Geral; e R$ 875 milhões para o Bloco Norte II. Só no Aeroporto de Congonhas, a previsão é que sejam investidos um total de R$ 3,35 bilhões nos 30 anos da concessão, sendo 75,4% desse montante (R$ 2,53 bilhões) aplicados na ampliação da infraestrutura nos primeiros cinco anos da vigência do contrato.

Nos 36 meses contados a partir da data de eficácia do contrato (Fase I-B) para os aeroportos do Bloco Aviação Geral e Bloco Norte II e nos 60 meses para os aeroportos do Bloco SP-MS-PA-MG, os 15 aeroportos concedidos da 7ª rodada deverão realizar os investimentos necessários na infraestrutura atual para a prestação do serviço adequado aos usuários.

Além de investimentos específicos definidos conforme as características de cada aeroporto (confira mais detalhes na página especial com informações dos blocos de aeroportos da 7ª rodada, clicando no link para acessar), as novas concessões terão que adequar sua capacidade de processamento de passageiros, bagagens e estacionamento de veículos; observar especificações mínimas da infraestrutura aeroportuária e indicadores de qualidade de serviço.

 

 

Fonte: ANAC, Assessoria de Comunicação Social
 

 1 Comentários para esta notícia

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