Do episódio de fendas no pavimento, restam dúvidas e há tendência que indicam agravamento, especialmente se a chuva continuar. Observações visuais de geólogos e engenheiros rodoviários que cuidam da rodovia, mostram só preocuipação porque estão ali muitos pontos vulneráveis.
230308 - 19:50 horas
Técnicos não definem reabertura da rodovia Curitiba-Paranaguá
Não há definição sobre a reabertura da rodovia BR-277, km 33, na Serra do Mar., Observações técnicas deixam dúvidas sobre a fenda no pavimento que obrigou ao fechamento à meia noite de terça-feira (230307). Técnicos ratificaram avaliação prévia e consideram que o problema é grave porque vem apresentando evolução e pode estar mexendo com a estrutura profunda do asfalto. Essa base é a principal da pavimentação asfáltica. Em lugares como esse, a profundidade pode chegar a mais de 1,5 metro (m).
Situação dessa ocorrência na Serra do Mar pode ser considerada muito grave. Problema sério está ligado ao fato de mexer com a estrutura interior da construção rodoviária. Mas é também por causa do excesso de discurso dos que ficam sentados em poltronas e salas refrigeradas. Ocorre que não decidem, a não ser formar comissões, grupos de trabalho, levantamentos, pesquisas, debates, consultas. Resulta numa situação que leva a prejuízos bilhonários, irrecuperáveis.
Qual a implantação em concreto que deram esses chamados "lideranças" para prevenir fatos como esses provocados pela intemnpérie? Federações, associações, sindicatos, grupos de trabalho, deputados, senadores, governadores, ao longo da história, ficaram na conversa mole de uma nova ferrovia para transpor a Serra do Mar. Rodovia alternativa nunca se ouviu falar! Essa inércia está custrando caro, embora os mesmos dos últimos 40, 50 anos, estejam aí desfilando status.
Realmente é muito triste essa parilisia.
Projeto de uma nova ferrovia, está à espera que acabe a preguiça. Alternativa rodoviária nem se fala. Há uma opção que pode ser mais viável, que é a da construção da ligação BR-116 (Régis Bittencourt) com a BR-101, em Garuva. É um traçado na costa marinha que historicamente sofre oposição dos ambientalistas. Mas esse desafio temn de ser enfrentado com soluções técnicas de múltiplas passagens para os animais, a proibição de instalações comerciais ao longo do trecho ou limitação.
É preciso decidir urgentemente.
Só a Cooperativa de ampo Mourão temn mais de 500 caminhões carregando grãos e derivados para o Porto de Paranaguá. Está tudo parado. Some-se a isto outras dezenas de organizações congêneres que lotamn as rodovias carregando a economia para exportação no Porto paranaense.
Ruim para economia estadual, porque a opção mais racional, diante da situação intransponível, serão os portos de Santa Catarina. Já começam atrair para esse movimento, os portos de São Francisco, Itajaí, Itapoá.
Resultado nada bom paraquem consome, porque vê aumentarem os custos e sofre com prfeços mais agravados. Custo Brasil já sofre alteração, enfrentando fretes reajustados. Se vigorar entrega em Santa Catarina, as distâncias aumentam muito e custos do transporte também.
Reflexão aos que decidem, não faz mal. Paraná é estado rico e pode juntar forças de todos poara resolver essas dificuldades. Enfrentar novas obras é medida urgente.
230307 - 15:53 horas
Rachaduras no asfalto fecham rodovia para o Porto de Paranaguá
Rachaduras que aumentam sobre o asfalto no quilômetro (km) 33 da rodovia BR-277, na Serra do Mar, levaram a autoridade policial a determinar a interrupção do tráfego desde meia noite de terça-feira (230307). Técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) ficaram preocupados com a evolução das fendas e em princípio, consideram que o problema é grave porque vem apresentando evolução. Significa que a estrutura mais profunda do pavimento, encontra-se em degradação.
Perigo de ocorrer deslizamento ao lado direito da pista, de quem dirige sentido Paranaguá-Curitiba, levou á decisão a interrupção do tráfego. Mas será a opinião de geólogos e engenheiros rodoviários, que irá determinar o que fazer, na quarta-feira (230308).
Rodovia economicamente mais importante do Estado do Paraná está em situação precária, desde que em outubro de 2022, foi afetada pelo deslizamento no km 42. Alguns dias depois novas ocorrências levaram à interrupção nos kms 41 e 39. Aparentemente esse incidente geológico no km 33, é mais grave que todos os demais. Está à beira da encosta e do lado direito da rodovia.
Ao longo desses meses, temos defendido urgentes medidas do poder público
no sentido de incrementar a implantação da ferrovia de bitola mais larga,
para impulsionar o transporte de grães e de todos os demais produtos
da economia do Paraná, Mato Grosso e os demais estados do Sul.
Também é importante construir uma alternativa rodoviária na travessia da Serra do
Mar, justamente para evitar dependências como as que enfrenta o sistema rodoviário de transporte.
Rodovia BR-277 foi inaugurada em março de 1969, durante o regime militar. Começa no Porto de Paranaguá e termina na Ponte que liga o Brasil ao Paraguai, mais conhecida por Ponte da Amizade ou Internacional da Amizade. Liga Foz do Iguaçu com Ciudad del Este, na extensão de 732,2 km.
Desde a Capital poaranaense, segue por Campo Largo e São Luiz do Purunã, onde se desvia para Guarapuava, Cascavel e Foz. Quem vai para o norte do Estado, trafega pela BR-376.
Trata-se de uma rodovia com o tempo de uso há muito vencido. Políticos que assumem, prometem duplicação e revitalização dessa via, mas isso nunca se concretiza. Questão econômica, mas muito mais de ordem política e administração pública precária, são motivos dessa falta.
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