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Seleção Feminina de Futebol vai à Copa com Marta

Seleção Feminina de Futebol vai à Copa com Marta
[foto] - Seleção Feminina de Futebol que vaio à Copa do Mundo. Foto CBG, Thais Magalhães

27-06-2023 19:49:08
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É conhecida a seleção feminina de futebol, do Brasil, que vai jogar a Copa do Mundo de 2023, a partir do dia 20 de julho de 2023, na Austrália e na Nova Zelândia. Relação das jogadoras foi anunciada pela técnica Pia Sundhage, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro. Presença da "rainha" Marta, de 37 anos de idade, era dada como certa e se consumou. Artilheira entre as seleções masculina e feminina, com 17 gols, vai participar pela sexta vez

 


Goleiras: Letícia Izidoro (Corinthians), Bárbara (Flamengo) e Camila Rodrigues (Santos).

Defensoras: Antônia (Levante), Bruninha (Gotham FC), Tamires (Corinthians), Kathellen (Real Madrid), Lauren (Madrid CFF), Mônica Hickman (Madrid CFF) e Rafaelle (Arsenal).

Meio-campistas: Adriana (Orlando Pride), Ary Borges (Racing Louisville), Duda Sampaio (Corinthians), Andressa Alves (Roma), Luana (Corinthians) e Ana Vitória (Benfica).

Atacantes: Bia Zaneratto (Palmeiras), Debinha (Kansas City Current), Geyse (Barcelona), Kerolin (North Carolina Courage), Nycole (Benfica), Gabi Nunes (Madri CFF) e Marta (Orlando Pride).

Suplentes: Tainara (Bayern de Munique), Aline (Ferroviária) e Angelina (OL Reign).

Marta é meia-atacante do Orlando Pride (Estados Unidos) e a jogadora mais velha entre as convocadas; um contraste com a suplente Aline Gomes, de 17 anos, mais nova da lista.


A maior parte das jogadoras chamadas por Pia atua no exterior. Assim, foi mantida uma tendência do Mundial passado, na França, quando 18 das convocadas também atuavam fora do Brasil. Na convocação desta terça, a liga norte-americana é a que conta com mais representantes, com o total de sete. Na segunda posição aparece a liga espanhola, com seis jogadoras.

Além disso, há oito nomes ligados a equipes do país, com destaque ao Corinthians, atual tricampeão nacional, com quatro convocadas. Outros quatro clubes brasileiros também terão representantes na Copa: Flamengo, Santos, Palmeiras e Ferroviária (com a suplente Aline).

“Gostaria de aproveitar a oportunidade para agradecer a todas as jogadoras. Testamos 90 atletas e fiquei muito animada, pois quase metade do time nunca foi a uma Copa do Mundo. Temos muitos sonhos entre as mais novas, e as mais experientes ajudam a equipe. Isso é muito especial. Após quatro anos, é o momento perfeito para a Copa do Mundo”, declarou a técnica Pia Sundhage na abertura da entrevista coletiva.

As convocadas se apresentam ainda esta semana à seleção brasileira, para treinos na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). No domingo (2), às 10h30 (horário de Brasília), as comandadas de Pia enfrentam o Chile no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, em um último amistoso antes da viagem para o Mundial.

O Brasil foi sorteado no Grupo F, com sede na Austrália, ao lado de Panamá, França e Jamaica. A estreia será diante das panamenhas, no próximo dia 24 de julho, às 8h, em Adelaide. No dia 29, às 7h, será a vez de encarar as francesas, em Brisbane. A participação na primeira fase chegará ao fim no dia 2 de agosto, novamente às 7h, contra as jamaicanas, em Melbourne.

A seleção feminina busca um título inédito. A própria Pia, apesar de bicampeã olímpica em 2008 e 2012, em ambas comandando os EUA, tenta vencer a Copa do Mundo pela primeira vez na carreira. Na edição de 2011, realizada na Alemanha, a treinadora chegou à decisão, mas as norte-americanas foram derrotadas pelo Japão. Como jogadora, a sueca tem um terceiro lugar, no Mundial de 1991, o primeiro da história, disputado na China.

Pia assumiu o time brasileiro em 2019, após a Copa passada, substituindo Vadão. Ao longo de 4 anos, a sueca trabalhou com 92 atletas diferentes e comandou a seleção em 53 jogos: com 32 vitórias, 12 empates, 9 derrotas, 120 gols marcados e 40 sofridos.

O título da Copa América, em julho de 2022, na Colômbia, assegurou classificação à Olimpíada de Paris (França), no ano que vem. Ela será a primeira mulher a dirigir o Brasil em um Mundial adulto.

 

 

Fonte: CBF, repórter Lincoln Chaves
 

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