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Pedaço do asteroide Bennu chega à Terra sem avarias

Pedaço do asteroide Bennu chega à Terra sem avarias
[foto] - Este é o asteroide Bennu, de 4,5 bilhões de anos. Um pedaço dele chega à Terra. Foto NASA

23-09-2023 21:46:19
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Está nos laboratórios da NASA-Universidade do Arizona o maior pedaço do asteroide Bennu situado a 2 bilhões de quilômetros (km) da Terra. Foi extraído por um braço robótico estendido desde o engenho OSIRIS-Rex e pesa em torno de 250 gramas. Amostra aterrissou (230924), às 11:55 horas (Brasília) no deserto de Utah (EUA), a bordo da capsula espacial. Não há referências oficiais a respeito; apenas o anúncio que o objeto começa ser estudado dentro de uma semana.

 


230923 - 23:46:19 horas 

Pedaço do asteroide Bennu chega à Terra, anuncia a NASA

Atravessando a atmosfera da Terra à velocidade equivalente 35 vezes à do som, chega no domingo (230924), às 11:55 horas (Brasília)  no deserto de Utah (EUA), um pedaço do asteroide Bennu. Revelação da NASA indica uma verdadeira epopeia astronômica que começou com o lançamento em 2016, do engenho robô chamado OSIRIS-Rex. Após fazer a coleta da amostra com ajuda de um braço mecânico, a cápsula iniciou o retorno em maio de 2021. Assim será concluída a jornada de 2 bilhões de quilômetros (km).

Expectativa do cidadão comum é pelo conteúdo e a imensidão da viagem feita pela máquina construída pelo homem. Tão complicada a trajetória, que a espaçonave ficou orbitando sobre o asteroide, durante 2 anos. Só em 20 de outubro de 2020, conseguiu descer na superfície do corpo que vaga no espaço e mede 500 metros (m) de diâmetro.

Tudo isso para investigar se há moléculas de vida semelhante às da Terra, que não existia ainda, nos longínquos 4,5 bilhões de anos do asteroide. Mas há outros interesses voltados para a potencial riqueza mineral. O asteroide é rico em carbono, o que já tem algum significado econômico e científico.

 

Asteroide vem sendo acompanhado há muito pelos

pesquisadores. Está bem próximo da Terra,

mas possibilidade de choque é descartada

Bennu é um corpo vagando na imensidão do espaço sideral, identificado em 1999. Asseguram os pesquisadores da Universidade do Arizona colaboradora da NASA no projeto, que é pequeno o perigo de choque contra a Terra. Avaliação é que o risco está na proporção de 1 para 2,7 mil.

Possibilidade de choque com a Terra descartada, cientistas da NASA explicam que evento assim é raro, mesmo nas medições astronômicas.

Conta a História da Astronomia que houve um abalroamento destruidor há 66 milhões de anos. Foi tão violento que varreu espécies de vida na Terra. Foi quando os dinossauros desapareceram. 

 

 

Fonte: NASA, site NASA.Gov
 

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