Palavras da deputada Erika Kokay (PT-Distrito Federal) que critiucou a falta de representantes do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e do presidente do INSS, Alerssandro Antonio Stefanutto. Lideranças sindicais disseram que são desrespeitados pelo governo Inácio Lula e consideraram impositivas as negociações feitas até agora.
Com quase 60 dias de duração, a greve continua sem um rumo. Deputados se p0ropuseram intermediar soluções. Trabalhadores querem reajustes salariais, reestruturações na carreira e a transformação em típica do Estado.
Demandas
Na reunião, servidores do INSS se disseram desrespeitados pelo governo Lula e consideraram impositivas as negociações feitas até agora. A greve já dura um mês e meio.
Isadora Ferreira, técnica do Seguro Social, em nome do Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (SINSSP), disse que a categoria busca, além de reajuste salarial, a exigência de nível superior para o cargo e a exclusividade das atribuições.
“Queremos que as atribuições exclusivas que foram retiradas no governo Bolsonaro voltem a ser exclusivas, porque a gente é competente para fazer o que a gente faz. Não é CLT, não é ensino médio, não é estagiário, não é servidor de qualquer outro órgão que pode vir para o nosso.” Também queremos carreira típica de Estado. Somos carreira típica de estado porque nossa competência vem da Constituição.”
Essas pautas estão ligadas à valorização de uma Previdência Social que deve ser solidária, sustentável e forte, mas possui “servidores cada vez mais desvalorizados. A gente reconhece direitos, analisa benefícios. A gente tem um cheque em branco. Liberamos muito dinheiro, isso não é brincadeira. Não somos um órgão que gasta dinheiro. Através dos benefícios, sustentamos cidades.” Esclarecimentos de Isadora sobrte o que fazem no INSS.
Distribuidor de renda
Guilherme Molinaro que trabalha como técnico, representou a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef). Afirmou que o INSS tem tudo para ser “a menina dos olhos” do governo federal, pois trabalha com o social.
“Existe uma disparidade absurda em relação a outras carreiras do serviço público federal. O órgão que é o maior distribuidor de renda no Brasil, tem a maior folha de pagamento, o maior gasto público é a Previdência. Eu entendo que a gente deveria ser tratado com mais respeito, ser mais ouvido e ter nossos acordos cumpridos.” Desta forma o profissional explica o valor desses funcionários, para o sistema.
Fonte: Agência Câmara de Notícia
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