Organizações reunidas na coalizão, representam 43% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial. São empresas da construção civil, transformação e comércio exterior.
Documento oficial da entidade afirma que “as transformações geopolíticas no pós-pandemia e a necessidade de escoar gigantesco excesso de capacidade instalada de produção acentuaram fluxos de produtos vindos desses países, agravando o ataque aos mercados internos. A indústria brasileira está sob ataque.”
“Em função do que estamos chamando de invasão chinesa, que são importações predatórias provenientes da China, vivenciamos uma política de estado que tem como objetivo escoar o gigantesco excesso de capacidade ociosa da produção que existe naquele país. E para esse objetivo, todas as condições são buscadas, como redução de preços, exportações com margens negativas, trazendo todo este estrago que nós estamos vivenciando aqui. De novo, a indústria está sob ataque”. É a explicação de Marco Polo de Mello Lopes, coordenador da Coalização, que cita o caso da influência da China.
Dirigente Marco Pollo estimula o Governo a tomar medidas estratégicas dentro das regras de comércio exterior para enfrentar o “ataque”, como fizeram outros países. Afirmou que os investimentos sob risco de suspensão, são imprescindíveis para o crescimento do País de forma “sustentada e sustentável no longo prazo.” Lembrou a propósito que esses recursos não são “passíveis de reposição por outros segmentos econômicos, setor público ou outros países exportadores.”
A Coalização Indústria foi criada em 2018, apresenta-se como apartidária e representante
de 13 setores da indústria. São áreas da economia do País que respondem por 57%
das exportações de manufaturados, gerando 37 milhões de empregos diretos e
indiretos e respondem pelo pagamento anual de R$ 264 bilhões em tributos.
Fonte: Coalizão Indústria
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