Matéria veiculada em 30 de novembro de 2017, 22:13 horas
Esta é uma informação destinada
a lembrar os brasileiros sobre como
são tratados em questões muito
importantes como o sagrado direito
de escolha, que é o voto. Parlamentares continuam
se comportando como antes, após eleitos.
Entregam-se a assessores que desrespeitam
todas as formas éticas de comportamento
no serviço público. A pretexto de proteger
o chefe, dizem sempre não a qualquer
tentativa de contato pessoal ou por telefone.
Uma professora de Curitiba, viveu isso
quando tentou falar com um deputado
federal por São Paulo.
A Lei 13.165/15 determina a obrigatoriedade imprimir o comprovante de voto, já no
pleito de 2018, mas o TSE alega questões orçamentárias
para não implantar a medida em todo o território
nacional a partir de 2018 e estima
que o processo de implantação só terminará em 2026.
Conferência do voto
A Justiça Eleitoral prevê gastos superiores a R$ 2 bilhões na compra de impressoras e na substituição de urnas antigas em todo o País. Conforme a lei, “a urna imprimirá o registro de cada voto, que será depositado, de forma automática e sem contato manual do eleitor, em local previamente lacrado”. O objetivo é permitir ao eleitor a simples conferência do voto.
A demora na implantação do sistema foi criticada (171130) em audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, realizada a pedido do deputado Izalci Lucas (PSDB-DF).
O parlamentar acredita na viabilidade da implantação completa já em 2018, se forem compradas apenas as impressoras. “A questão orçamentária não é o caso. O orçamento que ele [o TSE] coloca é como se fosse trocar todos os equipamentos. A proposta não é essa. A proposta é que haja apenas a introdução da impressora, que custa no máximo R$ 500 cada uma, o que é totalmente viável”, argumentou.
A advogada especialista em processos eleitorais eletrônicos Maria Aparecida Cortiz calcula que seriam gastos R$ 250 milhões na compra das impressoras. Na opinião dela, há tempo para o TSE implantar a medida no próximo ano. “É só acoplar a impressora, fazer curso, orientar os mesários e a população e implantar”.
Auditoria
Na audiência, também houve a apresentação do relatório da auditoria especial no sistema
eleitoral 2014 realizada pelo Comitê Multidisciplinar Independente e pelo Instituto Brasileiro
de Peritos, a pedido do PSDB. O auditor Amílcar Brunazo Filho reclamou que o TSE não
permitiu fazer auditoria na apuração dos votos nas urnas eletrônicas. “O TSE não deu
condições para que a gente pudesse verificar se o
resultado estava correto. E a urna eletrônica, como é concebida, não permite essa auditoria. ”
Na avaliação do auditor, o sistema brasileiro não tem transparência suficiente para garantir que não existem fraudes na votação.
O TSE foi convidado para a audiência, mas não compareceu.
Fonte: Agência Câmara - Noéli Nobre
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