Foi nas varas da Infância e Juventude de Cariacica e Colatina (Espírito Santo) que o novo cadastro começou a ser implantado. Em julho é aplicado nas Varas de Infância e Juventude de Foz do Iguaçu e Ponta Grossa (Paraná); de Porto Velho e Ji-Paraná (Rondônia). Próximas comarcas serão da Bahia (Salvador e Ilhéus) e São Paulo (Guarulhos e capital).
Modificações foram discutidas pelos servidores e juizes de varas de infânica em discussões programadas pela Corregedoria Nacional de Justiça em 2017 nas localidades de Maceió (ALlagoas), Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), Belém (Par5á), Curitiba (Paraná) e Brasília (Distrito Federal).
Sandra Silvestre Torres, presidente do grupo de trabalho que modernizou o Cadastro Nacional, explica que as inovações irão democratizar o debate e a busca de soluções. “Esses elementos demonstram que a soma de esforços torna possível a obtenção de um fim comum e neste caso o fim alcançado atende aos interesses não só da Justiça, como também de todas as crianças e adolescentes que merecem uma proteção integral e famílias que buscam a adoção".
Mais de 9 mil adoções foram realizadas por intermédio do CNA no Brasil,
desde a criação em 2008. Atualmente, há 43,8 mil pretendentes
cadastrados e 8,8 mil crianças e adolescentes à espera de uma família.
Pelo cadastro, as varas de infância passaram a se comunicar com
mais facilidade, possibilitando as adoções interestaduais.
As melhorias sugeridas para aperfeiçoamento do cadastro estão sendo implantadas de forma gradativa durante a fase de testes nas cidades capixabas. Em Colatina, existem 38 pretendentes à adoção cadastrados e 36 crianças que vivem em abrigos, sendo que 7 delas estão aptas para adoção. Já em Cariacica há 100 pretendentes, 71 crianças abrigadas e apenas 4 disponíveis para adoção.
Fonte: Agência CNJ, Luiza Fariello
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