Quase nada aconteceu depois que foi aprovada medida provisória que garantiu o uso de dinheiro do FGTS para rolagem das dívidas das Santas Casas. É preciso regulamentar a decisão, pois do contrário esses 2.500 hospitais que atendem pessoas carentes, serão fechados. Por causa dessa burocracia, 218 unidades de atendimento decidiram fechar as portas, nos últimos anos.
João Paulo Pieroni, representante do Banco, informou que o BNDES abrirá linha de crédito, mas alertou que a organizaç~eos de pequeno porte poderão ficar sem atenção, devido aos valores mínimos de empréstimos a serem concedidos.
Edson Rogatti, presidente da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, afirma que as Santas Casas são responsáveis por 60% dos atendimentos do SUS, mas não recebem o devido reconhecimento do Governo. Reclamou da falta de sequência em providências para que os recursos às instituições, chegu8em ao destino.
"Chega na hora de sair [o dinheiro], a Caixa Econômica Federal,
o BNDES, falam que não dá para sair porque eles querem botar
mais 3% de taxa de risco. Até agora a gente não conseguiu botar
a mão no dinheiro. Estamos há 13 anos sem reajuste da tabela SUS.
Qual entidade, qual empresa que sobrevive se ficar 13 anos sem ter aumento?".
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