Horário de verão foi criado em 1931 e aplicado no país em anos irregulares até 1968, quando foi revogado. A partir de 1985, foi novamente instituído e vinha sendo aplicado todos os anos, sem interrupção. Normalmente, o horário de verão começava entre os meses de outubro e novembro e ia até fevereiro do ano subsequente, quando os relógios deveriam ser adiantados em uma hora em parte do território nacional.

Nos últimos 87 anos de instituição do horário de verão, por 43 anos o país ficou sem adotar a medida e que ela pode ser instituída novamente no futuro. “Tivemos muitas alternâncias. Vamos continuar fazendo avaliações anuais e nada impede que, no futuro, caso venha a ser conveniente na ótica do setor elétrico, vamos sugerir novamente a introdução do horário de verão. Por hora, ele não faz mais sentido.” Palavras de Ricardo Cyrino, secretário de Energia Elétrica do Ministe´rio de Minas e Energia.

190408 - 09:53 horas

Fim do horário de verão depende de avaliação oficial

Para que o Presidente da República assine o decreto de extinção, o horário de verão brasileiro depende de avaliação técnica. Administrado pelo Ministério de Minas e Energia, está em vigor desde 1985 e com os avanços da tecnologia vem sendo contestado por 53% dos alcançados em 11 estados das regiões sul, sudeste e parte do centro. Economia é pequena

Lâmpadas incandescentes nem existem mais em uso, porque foram substituídas por outras tecnologias que propiciam economia de até 80% sobre as tradicionais. Os próprios componentes são mais funcionais. Aparelhos eletrodomésticos e de televisão, já introduziram sistemas de poupança de energia.

Ultimamente as próprias autoridades que adminsitram o abastecimento de energia no País, tem se preocupado com a vigência do horário diferenciado. Até 2016 rendia em torno de 4,5% com benefício de R$ 400 milhões, mas agora já não se consegue a mesma performance.

Há alguns anos o horário de verão é contestado. Não proporciona economia porque as pessoas levantam com o escuro e já gastam energia; prejudicam a saúde do trabalhador e a vida no campo, causa transtornos ao metabolismo do corpo humano.

Pelo Decreto em vigor até agora, os estados incluídos são Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo e o Distrito Federal.

Pelo menos 70 países utilizam esse recurso para economizar energia e representam um quarto da população do mundo. Na União Europeia, atualmente cada país está liberado para fazer como achar melhor.