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Reforma poderá corrigir injustiça aos contribuintes de imposto de renda


17-07-2019 20:20:04
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Dedução na declaração de imposto de renda, de pagamentos para tratamento de saúde a pessoas não dependentes é um projeto que está na Câmara Federal. De autoria do Cabo Junio Amaral (PSL-MG), poderá corrigir históricos prejuízos aos brasileiros que muitas vezes gastam vultosas quantias sem receber qualquer benefício na hora da declaração. Mas os parlamentares em Brasília poderão corrigir muitos outros defeitos da lei atual, contemplando pagamento de cursos de idiomas e doações a hospitais.

 


Projeto de Lei 2414/19 é o que permite que o contribuinte deduza, do Imposto de Renda, despesas médicas pagas a terceiros, mesmo que não sejam dependentes.

Atualmente, a Lei 9.250/95, que trata da legislação tributária federal, permite a dedução de despesas com médicos, dentistas, psicólogos, hospitais, exames e outros realizados pelo contribuinte ou dependentes.

Deputado Amaral argumenta que é muito usual um parente

ajudar pessoas da família, pagando planos de saúde e consultas

médicas. A situação é cada vez mais comum diante da crise

econômica. “Isso resulta em uma grande injustiça, que

impede o abatimento de gastos importantes, além de

desestimular a solidariedade no seio familiar”.

Projeto de Lei 3079/19 permite a dedução no Imposto de Renda de doações feitas por pessoas físicas e jurídicas a entidades sem fins lucrativos que atuem na área da saúde. No caso das pessoas físicas, o incentivo fiscal será limitado a 6% do imposto devido no ano.

Para as pessoas jurídicas, será de no máximo 2% do imposto devido que for apurado em um trimestre ou em um ano. A proposta está em tramitação na Câmara, em Brasília e foi feita pela deputada Liziane Bayer (PSB-RS). Ao justificar ressaltou a importância do trabalho dos hospitais filantrópicos para o sistema de saúde brasileiro.

“De acordo com o Ministério da Saúde, a rede filantrópica possuía, em

2018, 1.819 estabelecimentos hospitalares em todo o País. É responsável

por mais de 50% das internações de média e alta complexidade e por,

aproximadamente, 37% dos leitos disponíveis no Sistema Único de Saúde”.

“A despeito da importância, essas entidades têm passado por uma grave crise financeira. Em 2018, a dívida do setor chegou a R$ 23 bilhões, segundo a Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos. Isso tem impactado negativamente a capacidade de atendimento. De acordo com a entidade, em 2015, foram fechados 218 hospitais sem fins lucrativos, 11 mil leitos e 39 mil postos de trabalho”.

 

 

Fonte: Agência Câmara
 

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