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Organização Mundial pede ao homem evitar carne crua ou mal cozida

11-03-2020 21:10:21 (1612 acessos)
"Como regra geral, o consumo de produtos de origem animal crua ou mal cozida deve ser evitado. Carne crua, leite fresco ou órgãos de animais crus devem ser manuseados com cuidado para evitar a contaminação cruzada com alimentos não cozidos”. Este é um trecho de nota técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS) às autoridades sanitárias e povos da Terra. Documento relata que "morcegos são os mais prováveis transmissores do coronavírus, o COVID-19". Lembra a origem em animais de outras doenças.

 


As doenças transmitidas de animais para seres humanos

estão em ascensão e pioram à medida que habitats selvagens

são destruídos pela atividade humana. Cientistas sugerem que

habitats degradados podem incitar e diversificar doenças, já que

os patógenos se espalham facilmente para rebanhos e seres humanos.

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) relata que um animal é a provável fonte de transmissão do coronavírus de 2019 (COVID-19), que infectou milhares de pessoas em todo o mundo e pressionou a economia global. Mostra que os morcegos são os mais prováveis transmissores ​​do COVID-19. Porém, também é possível que o vírus tenha sido transmitido aos seres humanos a partir de outro hospedeiro intermediário, seja um animal doméstico ou selvagem.

Coronavírus são zoonóticos, transmitidos de animais para pessoas. Estudos anteriores constataram que a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, em inglês) foi transmitida de gatos domésticos para seres humanos, enquanto a Síndrome Respiratória do Oriente Médio passou de dromedários para humanos.

“Portanto, como regra geral, o consumo de produtos de origem animal crua ou mal cozida deve ser evitado. Carne crua, leite fresco ou órgãos de animais crus devem ser manuseados com cuidado para evitar a contaminação cruzada com alimentos não cozidos”, comunicou a OMS.

A China tomou medidas para coibir o comércio e o consumo de animais silvestres, logo nos primeiros dias da agora declarada pandemia pela OMS, o COVID-19.

“Os seres humanos e a natureza fazem parte de um sistema

interconectado. A natureza fornece comida, remédios, água,

ar e muitos outros benefícios que permitiram às pessoas prosperar”,

Foi o que disse Doreen Robinson, chefe para a Vida Selvagem no

Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

“Contudo, como acontece com todos os sistemas, precisamos entender como este funciona para não exagerarmos e provocarmos consequências cada vez mais negativas”, complementou.

O relatório “Fronteiras 2016 sobre questões emergentes de preocupação ambiental” do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) mostra que as zoonoses ameaçam o desenvolvimento econômico, o bem-estar animal e humano e a integridade do ecossistema.

Nos últimos anos, várias doenças zoonóticas emergentes foram manchete no mundo por causarem ou ameaçarem causar grandes pandemias, como ebola, gripe aviária, febre do Vale do Rift, febre do Nilo Ocidental e zika vírus.

Segundo esse relatório, nas últimas duas décadas, as doenças emergentes tiveram custos diretos de mais de US$ 100 bilhões, podendo saltar para vários trilhões de dólares caso os surtos tivessem se tornado pandemias humanas.

Para impedir o surgimento de zoonoses, é fundamental

endereçar as múltiplas ameaças aos ecossistemas e à

vida selvagem, entre elas, a redução e fragmentação de

habitats, o comércio ilegal, a poluição, a proliferação de

espécies invasoras e, cada vez mais, as mudanças climáticas.

 

 

Fonte: OMS
 

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