A redução de passageiros no sistema metroferroviário do País vai ser ainda mais acentuada em abril de 2020, pois os empresários calcularam que cairá a 50 milhões os passageiros; e, não se observa cenário melhor para maio.
Operadores já repensam a situação, imaginando pédir socorro aos governos estaduais ou federal, no caso das empresas públicas e, meios de conquistar capital de giro, no caso das entidades privadas. Situação bastante difícil para compensar uma queda que chegará a 80% da capacidade plena de funcionamento.
Já foram feitas reuniões com os ministérios da Economia e do Desenvolvimento Regional e com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal, que serão os possíveis financiadores. Bancos mostram disposição em ajudar na compensação do desequilíbrio causado pela pandemia.
A ideia é buscar um mecanismo de financiar capital de giro nos meses de crise, para que a situação possa ser retomada depois.
De acordo com a Associação, as empresas e empregados têm feito um esforço muito grande para permitir que as pessoas fiquem em casa.
No caso específico da operação metroferroviária, a dificuldade é o custo feito para operar um trem, resultante da soma de mão de obra, energia e manutenção. “Você não consegue fugir desse tripé e, mesmo oferecendo uma grade reduzida, o seu custo fixo é alto e, sem a receita, fica mais difícil manter.”
Como se trata de um serviço público essencial, a preocupação é que ele suporte financeiro para se manter no período de pandemia e não ter prejuízo, além de continuar oferecendo a qualidade e a segurança do serviço.
Para o presidente da associação, é muito difícil prever quando o transporte regular será retomado. “As pessoas não vão voltar no dia seguinte, nem terão o mesmo comportamento de antes, até porque, é muito provável que a economia não volte a funcionar 100%."
Fonte: Agência Brasil
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