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Em junho, novos recordes na produção nacional de petróleo


31-07-2020 21:08:00
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Em junho de 2020 a produção nacional de petróleo alcançou 3,821 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboe/d). Número supera janeiro quando foram conquistados 3,168 MMbb/d e exibe uma dose de otimismo sobre o Brasil com menos corrupção e mais desenvolvimento. Dados estão no Boletim Mensal da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Do total mostrado, 3,013 MMbbl/d (milhões de barris por dia) são de petróleo e 128 MMm3/d (milhões de m3 por dia) de gás natural.

 


 A produção de petróleo aumentou 9% se comparada com o

mês anterior e 17,8% frente a junho de 2019. No gás natural,

houve aumento de 12,3% em relação a maio e de 15,6% na

comparação com o o mês de junho de 2019.   

 

O aumento de produção deve-se, principalmente, aos campos de Lula e Búzios, que respondem em conjunto por mais de 50% da produção total nacional, tanto de gás quanto de óleo. Em Lula, houve retomada de produção do FPSO Cidade de Angra dos Reis e da produção à plena carga do FPSO Cidade de Mangaratiba e da P-67. Já em Búzios, houve o retorno à produção à plena carga das FPSOs P-74 e P-76. 

FPSO (em inglês Floating Production Storage and Offloading, FPSO, como abreviado no mercado de produção de petróleo) é um tipo de navio utilizado pela indústria petrolífera para a exploração (produção), armazenamento de petróleo e/ou gás natural e escoamento da produção.

Destaca-se também o aumento da jazida de Sururu, devido à entrada em produção do primeiro poço; o retorno completo da P-43, no Campo de Barracuda; e a retomada de Manati e Gaviões, que são campos de gás não-associado, dependendo de despachos de energia elétrica e consumo de gás no mercado.   

Durante o mês de junho, 34 campos tiveram a atividades interrompidas temporariamente devido aos efeitos da pandemia da Covid-19, dos quais 16 marítimos e 18 terrestres. Foram 60 as instalações de produção marítimas com produção interrompida. Não houve alteração em relação ao mês de maio.  

A partir desta edição, o boletim traz novos gráficos no capítulo “Ranking”, contendo a produção acumulada de petróleo e gás dos 20 maiores campos marítimos e terrestres, desde o início da produção até junho de 2020, além da média histórica de produção anual dos 20 maiores campos marítimos e terrestres (gráficos 19 a 26). Nas tabelas relacionadas ao Boletim, disponíveis na mesma página do site da ANP, é possível ver os dados completos, incluindo o ano de início da produção de cada campo. 

 

Edição de junho do Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural e as tabelas associadas na página 

http://www.anp.gov.br/publicacoes/boletins-anp/2395-boletim-mensal-da-producao-de-petroleo-e-gas-natural.

  

Produção do pré-sal 

A produção no Pré-sal em junho de 2020 foi de 2,671 MMboe/d, o que corresponde a 69,9% do total nacional. Foram produzidos 2,125 MMbbl/d de petróleo e 86,76 MMm3/d de gás natural através de 118 poços. Houve aumento de 13% em relação ao mês anterior e de 37,2% em relação a junho de 2019.  

Em junho também foi inaugurada a produção na jazida compartilhada de Atapu, que compreende os campos de Atapu, Oeste de Atapu e uma parcela de área não contratada da União, por meio da plataforma P-70, na porção leste do Pré-sal da Bacia de Santos.



Aproveitamento do gás natural 

Em junho, o aproveitamento de gás natural foi de 97,6%. Foram disponibilizados ao mercado 56,3 MMm³/dia. A queima de gás (gás que, não podendo ser escoado ou reinjetado na propria plataforma, é queimado durante a produção de petróleo) no mês, foi de 3,132 MMm³/d, aumento de 12,6% se comparada ao mês anterior; e, uma redução de 22,7% se comparada a junho de 2019. 

Em maio o aumento da queima de gás foi devido ao início da operação da P-70 (Plataforma P-70), em Atapu, queimando toda a produção de gás em seu comissionamento, além da entrada em operação de mais um poço na jazida de Sururu e do aumento da produção em Búzios, Sapinhoá e Jubarte.   


Produção em campos marítimos

 Ainda em junho, os campos marítimos produziram 96,8% do

petróleo e 85,8% do gás natural. Os campos operados pela

Petrobras foram responsáveis por 95,5% do petróleo e do gás

natural produzidos no Brasil. Porém, os campos com participação

exclusiva da Petrobras produziram 41% do total.

Destaques  

 

O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, registrando 1,017 Mbbl/d de petróleo e 44,4 MMm3/d de gás natural.  

A plataforma Petrobras 75, produzindo no campo de Búzios por meio de quatro poços a ela interligados, produziu 163,409 Mbbl/d de petróleo e foi a instalação com maior produção de petróleo.  

 

A instalação FPSO Cidade de Itaguaí, produzindo no campo de Lula, por meio de 7 poços interligados, produziu 7,565 MMm³/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.  

Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores terrestres: 1.091. Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 67.



Campos de acumulações marginais  

Campos de acumulações marginais, produziram 286,8 boe/d, sendo 64,3 bbl/d de petróleo e 35,4 Mm³/d de gás natural. O campo de Iraí, operado pela Petroborn, foi o maior produtor, com 219,7 boe/d.

 

 

Fonte: ANP - Assessoria de Imprensa
 

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