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Governo reage contra aumento de preços e vai importar


09-09-2020 20:08:38
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Importar produtos como arroz e feijão é a solução que o Governo do Brasil está adotando para fazer frente ao frenético aumento de preços comandado pelos supermercadistas. Historicamente a medida não é nova, mas desta vez ocorre diante de uma administração federal acreditada perante o povo. Ideia de pressionar para a baixa vai gerar consequências negativas para os comerciantes que fingem cooperar para evitar inflação, mas na primeira oportunidade acabam praticando abusos, como agora na pandemia.

 


Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculada ao Ministério da Economia, decidiu

(20200909) zerar a alíquota do imposto de importação para o arroz em casca e

beneficiado. A isenção tarifária valerá até 31 de dezembro de 2020. 

Redução temporária está restrita à cota de 400 mil toneladas, incidente arroz com

casca não parboilizado e arroz semibranqueado ou branqueado, não parboilizado,

de acordo com a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Até então, a Tarifa

Externa Comum (TEC) incidente sobre o produto era de 12%, para o arroz

beneficiado, e 10% para o arroz em casca. 

A decisão foi tomada durante reunião do Comitê-Executivo de Gestão da Camex, a partir de um pedido formulado pelo Ministério da Agricultura. O colegiado é integrado pela Presidência da República e pelos ministérios da Economia, das Relações Exteriores e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Conter aumento de preços

Objetivo da isenção tarifária temporária é conter o aumento expressivo no preço do arroz ao longo dos últimos meses. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), o preço do arroz variou mais de 107% nos últimos 12 meses, com o valor da saca de 50 kg próximo de R$ 100. Os motivos para a alta são uma combinação da valorização do dólar frente ao real, o aumento da exportação e a queda na safra. Em alguns supermercados, o produto, que custava cerca de R$ 15, no pacote de 5 kg, está sendo vendido por até R$ 40.

Supermercados terão de explicar

Outra medida que poderá gerar implicações aos comerciantes exploradores, é que o Ministério da Justiça deu 5 dias aos supermercadistas para explicar porque aumentaram tanto os preços dos produtos básicos. Associação Brasileira de Supermercados deve ser a entidade a se pronunciar, conforme os empresários do setor.  

Apesar desse segmernto estar na mira das autoridades, a prática abusiva de preços é comum nas feiras livres que existem pelo País. Sob olhares complacentess de prefeituras pratixcam valores considerados "incríveis" por pessoas que frequentem trais lugares. Há um quilo de uva por exemplo, a R$ 25. Geralmente os preços de verduras são mais de 100% dos preços de um sacolão fiscalizado pelos municípios.

Impunidade é o motivador desses exageros,

 

 

Fonte: Agência Brasdil
 

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