Linguagem: EnglishFrenchGermanItalianPortugueseRussianSpanish

Bolsonaro decreta e postos de combustíveis terão de explicar preços


23-02-2021 21:32:59
(543 acessos)
 
A partir do dia 23 de março, os postos revendedores de combustíveis, serão obrigados a informar aos consumidores, os preços reais e promocionais de todos os produtos oferecidos. É uma exigência do decreto assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Informações sobre tributos devem estar em painel afixado em local visível; conter o valor médio regional no produtor ou importador; o preço de referência para o ICMS, que é um imposto estadual que incide sobre mercadorias e serviços.

 


A medida foi publicada hoje (210223) no Diário Oficial da União e entra em vigor em 30 dias.

“Os consumidores têm o direito de receber informações corretas, claras, precisas, ostensivas e legíveis sobre os preços dos combustíveis automotivos no território nacional.” É o que diz o decreto presidencial.

Informações sobre as estimativas de tributos devem estar em painel afixado em local visível e deverá conter o valor médio regional no produtor ou no importador; o preço de referência para o ICMS, que é um imposto estadual que incide sobre mercadorias e serviços, inclusive combustíveis; o valor do ICMS; o valor das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins, que são impostos federais incidentes sobre os combustíveis; e o valor da CIDE (Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico previstas no Art. 149 da CF), outra contribuição federal sobre a importação e a comercialização de petróleo, gás natural, derivados e álcool etílico combustível.

Atualmente, a CIDE está zerada para o óleo diesel. No caso do PIS/Pasep-Cofins, o Governo Federal anunciou que também pretende cortar temporariamente esses impostos sobre o gás de cozinha e o óleo diesel. Na última semana (14 a 21 de fevereiro), o preço dos combustíveis nas refinarias teve novo reajuste. Desde janeiro, a Petrobras já reajustou três vezes o preço do diesel e quatro vezes o da gasolina.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência explicou que a medida adotada por decreto do Presidente, dará ao consumidor a “noção sobre o real motivo na variação de preços” dos combustíveis. “Como a oscilação está atrelada aos preços das commodities [produtos primários] no mercado internacional, e suas cotações variam diariamente, o consumidor muitas vezes não compreende o motivo da variação no preço final”, Assim diz a nota do gabinete presidencial.
 

Aplicativos de fidelização

O decreto assinado por Bolsonaro também obriga os postos a informarem

os descontos vinculados ao uso de aplicativos de fidelização. Nesse caso,

deverá ser divulgado o preço real, de forma destacada; o preço promocional, vinculado

ao uso do aplicativo; e o valor do desconto, que poderá ser pelo valor real ou percentual.



No caso de aplicativos que fazem a devolução de dinheiro ao consumidor, o valor e a forma da devolução deverão ser informados de forma correta, clara, precisa, ostensiva e legível aos consumidores.

A edição do decreto foi proposta ao Presidente pelos ministérios da Justiça e Segurança Pública; de Minas e Energia e a Advocacia-Geral da União.

 

SENACON que saber sobre
descontos em combustível


 

Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça, notificou as principais distribuidoras de combustíveis do país para que apresentem esclarecimentos sobre a utilização de aplicativos de concessão de descontos e outros benefícios aos consumidores. 


As empresas terão ainda que responder sobre o uso dos dados dos consumidores capturados pelos aplicativos, a garantia de qualidade dos combustíveis e a composição de preço dos combustíveis. Segundo a pasta, a notificação foi enviada ontem (210222).

 
As empresas notificadas têm prazo de 10 dias para responder aos questionamentos, a contar do recebimento da notificação. Os aplicativos são usados pelos consumidores, que cadastram informações pessoais, e ganham descontos no abastecimento em redes de postos de combustíveis.

 
“As respostas às notificações serão analisadas de forma crítica, a fim de identificar como é tratada a relação entre as distribuidoras e revendedoras na composição de preços e na qualidade dos combustíveis fornecidos aos consumidores e como têm sido utilizados os aplicativos para fidelização de consumidores”, afirmou o coordenador-geral de Estudos e Monitoramento de Mercado da Senacon, Frederico Moesch, de acordo com a assessoria do ministério.

 

 

Fonte: Agência Brasil
 

 Não há Comentários para esta notícia

 

Aviso: Todo e qualquer comentário publicado na Internet através do Noticiario, não reflete a opinião deste Portal.

Deixe um comentário

v4pbe